NOTÍCIAS
Setor suinícola contesta nome informado ao novo tipo de “Gripe” encontrada nos EUA e no México
29/04/2009
Leia com atenção !!! Esclarecimentos importantes
Criadores, associações e empresas ligadas à suinocultura alertam para a denominação injusta do novo tipo de gripe, cuja ocorrência iniciou no México e nos Estado Unidos. Segundo o setor, é errado denominar a doença de “gripe suína”, uma vez que não foi notificado nenhum caso de contaminação de suínos com o tipo de vírus responsável, que é um tipo recombinante de gripe humana, de aves e de suínos. E não há relatos de que as pessoas contaminadas tenham adquirido a enfermidade de suínos. Na realidade, consta que as pessoas contaminadas até agora, no México e nos Estados Unidos não tiveram contato com suínos.
A informação ganha reforço da OIE (Organização Internacional de Epizootias) que confirmou hoje, 27 de abril, através de nota oficial que “até o momento este vírus não foi isolado em animais e, portanto, não justifica denominar a doença de influenza suina”. Ainda segundo nota oficial da OIE, “no passado muitas epidemias de influenza humana de origem animal foram denominadas a partir de sua origem geográfica como, por exemplo, a Gripe Espanhola ou Gripe Asiática. Desta forma, seria lógico denominar esta doença de “Gripe ou Influenza Norte-Americana”.
Veja abaixo, a íntegra da nota oficial (tradução livre) divulgada pela OIE nesta segunda-feira:
Doença humana por vírus “H1N1 A” semelhante à influenza no México e EUA:
Declaração da OIE
Paris, 27 de abril de 2009 - Um vírus circulante no México e nos EUA e que envolve transmissão pessoa-a-pessoa parece causar doença grave em algumas pessoas infectadas. Não existem evidências de que este vírus seja transmitido por alimentos. Não é o vírus clássico da influenza humana denominada influenza ou gripe sazonal, que causa milhões de casos de gripe por ano em todo o mundo, mas um vírus que inclui em suas características componentes dos vírus da influenza suína, aviária e humana.
Quaisquer relatos de doenças semelhantes à influenza em animais no México e nos EUA poderiam confirmar uma relação entre os casos humanos e possíveis casos em animais, inclusive em suínos. Até o momento, este vírus não foi isolado de animais. Portanto, não se justifica denominar esta doença de influenza suína. No passado, muitas epidemias de influenza humana de origem animal foram denominadas a partir de sua origem geográfica como, por exemplo, a Gripe Espanhola ou Gripe Asiática. Desta forma, seria lógico denominar esta doença de “Gripe ou Influenza Norte-Americana”.
Pesquisas científicas devem ser urgentemente conduzidas para identificar o grau de suscetibilidade de animais a este novo vírus e, caso seja relevante, instituir medidas de biossegurança, inclusive possível vacinação para a proteção de animais suscetíveis. Caso fosse demonstrado que este vírus pode causar doença em animais, a circulação deste vírus poderia complicar a situação regional e global em termos de proteção da saúde pública.
Atualmente, somente a comprovação de dados relacionados à circulação deste vírus em zonas de produção de suínos em países que apresentassem casos humanos poderia justificar medidas comerciais de restrição da importação de suínos destes países. A OIE continuará exercendo seu papel de monitoramento e se compromete a publicar imediatamente todas as informações apropriadas, divulgando-as aos países membros, laboratórios de referência e centros colaboradores.
OIE e FAO enfatizam o grande valor da rede de laboratórios veterinários de controle de influenza denominada OFFLU, responsável pela vigilância da evolução dos vírus da influenza em animais. Existe a necessidade de reforçar esta rede, cujos membros são solicitados a divulgar imediatamente em domínio público qualquer seqüência genética de vírus da influenza que venham a obter.
Este evento de influenza ressalta mais uma vez, para todos os países, a importância crucial da manutenção de serviços veterinários mundiais capazes de implementar medidas de detecção precoce de patógenos emergentes relevantes em animais com potencial impacto para a saúde pública. Esta capacidade está plenamente ligada à boa governança dos serviços veterinários e sua conformidade com as normas internacionais de qualidade prescritas pela OIE.
Abril de 2009
Fonte: http://www.oie.int/eng/en_index.htm
Luis Henrique Rigon
Assessoria de Comunicação
COPERCAMPOS
Reg. DRT-PR 6155
Criadores, associações e empresas ligadas à suinocultura alertam para a denominação injusta do novo tipo de gripe, cuja ocorrência iniciou no México e nos Estado Unidos. Segundo o setor, é errado denominar a doença de “gripe suína”, uma vez que não foi notificado nenhum caso de contaminação de suínos com o tipo de vírus responsável, que é um tipo recombinante de gripe humana, de aves e de suínos. E não há relatos de que as pessoas contaminadas tenham adquirido a enfermidade de suínos. Na realidade, consta que as pessoas contaminadas até agora, no México e nos Estados Unidos não tiveram contato com suínos.
A informação ganha reforço da OIE (Organização Internacional de Epizootias) que confirmou hoje, 27 de abril, através de nota oficial que “até o momento este vírus não foi isolado em animais e, portanto, não justifica denominar a doença de influenza suina”. Ainda segundo nota oficial da OIE, “no passado muitas epidemias de influenza humana de origem animal foram denominadas a partir de sua origem geográfica como, por exemplo, a Gripe Espanhola ou Gripe Asiática. Desta forma, seria lógico denominar esta doença de “Gripe ou Influenza Norte-Americana”.
Veja abaixo, a íntegra da nota oficial (tradução livre) divulgada pela OIE nesta segunda-feira:
Doença humana por vírus “H1N1 A” semelhante à influenza no México e EUA:
Declaração da OIE
Paris, 27 de abril de 2009 - Um vírus circulante no México e nos EUA e que envolve transmissão pessoa-a-pessoa parece causar doença grave em algumas pessoas infectadas. Não existem evidências de que este vírus seja transmitido por alimentos. Não é o vírus clássico da influenza humana denominada influenza ou gripe sazonal, que causa milhões de casos de gripe por ano em todo o mundo, mas um vírus que inclui em suas características componentes dos vírus da influenza suína, aviária e humana.
Quaisquer relatos de doenças semelhantes à influenza em animais no México e nos EUA poderiam confirmar uma relação entre os casos humanos e possíveis casos em animais, inclusive em suínos. Até o momento, este vírus não foi isolado de animais. Portanto, não se justifica denominar esta doença de influenza suína. No passado, muitas epidemias de influenza humana de origem animal foram denominadas a partir de sua origem geográfica como, por exemplo, a Gripe Espanhola ou Gripe Asiática. Desta forma, seria lógico denominar esta doença de “Gripe ou Influenza Norte-Americana”.
Pesquisas científicas devem ser urgentemente conduzidas para identificar o grau de suscetibilidade de animais a este novo vírus e, caso seja relevante, instituir medidas de biossegurança, inclusive possível vacinação para a proteção de animais suscetíveis. Caso fosse demonstrado que este vírus pode causar doença em animais, a circulação deste vírus poderia complicar a situação regional e global em termos de proteção da saúde pública.
Atualmente, somente a comprovação de dados relacionados à circulação deste vírus em zonas de produção de suínos em países que apresentassem casos humanos poderia justificar medidas comerciais de restrição da importação de suínos destes países. A OIE continuará exercendo seu papel de monitoramento e se compromete a publicar imediatamente todas as informações apropriadas, divulgando-as aos países membros, laboratórios de referência e centros colaboradores.
OIE e FAO enfatizam o grande valor da rede de laboratórios veterinários de controle de influenza denominada OFFLU, responsável pela vigilância da evolução dos vírus da influenza em animais. Existe a necessidade de reforçar esta rede, cujos membros são solicitados a divulgar imediatamente em domínio público qualquer seqüência genética de vírus da influenza que venham a obter.
Este evento de influenza ressalta mais uma vez, para todos os países, a importância crucial da manutenção de serviços veterinários mundiais capazes de implementar medidas de detecção precoce de patógenos emergentes relevantes em animais com potencial impacto para a saúde pública. Esta capacidade está plenamente ligada à boa governança dos serviços veterinários e sua conformidade com as normas internacionais de qualidade prescritas pela OIE.
Abril de 2009
Fonte: http://www.oie.int/eng/en_index.htm
Luis Henrique Rigon
Assessoria de Comunicação
COPERCAMPOS
Reg. DRT-PR 6155