Iniciou neste mês o plantio da cultura do trigo. A expectativa de acordo com o Departamento Técnico da Copercampos é que sejam implantados 7,5 mil hectares de trigo na região de Campos Novos, mantendo a média de área de 2015.

Este ano o clima pode passar de vilão a aliado, caso se confirme uma primavera mais seca devido à previsão do fenômeno La Niña. Outro fator é o preço. No início deste ano, o Ministério da Agricultura publicou portaria reajustando o preço mínimo do grão em 10,5% na região Sul a partir de julho.

Os resultados ruins nas duas últimas safras de trigo não abalam a convicção do produtor associado da Copercampos, Marco Almeida, que afirma que após as colheitas frustradas por problemas climáticos, este ano está otimista em relação à produtividade do trigo. “Nesta safra de inverno investirei na implantação de 75 hectares trigo e 50 hectares de cevada. Diferente dos últimos anos, estou na expectativa de uma boa produtividade”, destaca Marcos.

Conforme o Engenheiro Agrônomo da Copercampos, Solimar Zotti, a cooperativa prioriza por variedades com alto potencial produtivo e de melhor qualidade industrial, o que facilita no momento de comercialização do trigo. “Também temos que destacar os cuidados nos controles de ervas daninhas e população de plantas, além de utilizar o melhor manejo no controle de pragas e doenças”, enfatiza Solimar Zotti.

“Em 2016 o clima deve se manter mais favorável a cultura do trigo, em relação ao ano passado, quando tivemos instabilidades que prejudicaram a produtividade do cereal. Para esta safra de inverno o produtor aposta no trigo como uma boa opção”, ressalta Solimar Zotti.

Já em relação a cultura da cevada a área plantada em 2016 ficou em 1.180 hectares na região de Campos Novos, pouco abaixo do último ano, quando o cultivo foi de 1.400 hectares.