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NOTÍCIAS

Copercampos participa da Reunião da Câmara Setorial do Trigo em Brasília

12/04/2017

O Diretor Executivo da Copercampos, Clebi Renato Dias, esteve participando da reunião da Câmara Setorial de Culturas de Inverno no Ministério da Agricultura, em Brasília – DF. Durante o encontro foram abordados assuntos como:
  • Apreciação e Aprovação da Ata da reunião anterior da Câmara;
  •  Informações da Presidência e da Secretaria da Câmara;
  • Apresentação da Conjuntura do trigo – Paulo Magno - Conab;
  • Medidas de apoio à comercialização do trigo safra 2016 e perspectivas de Preços mínimos para safra 2017 – Silvio Farnese - SPA/MAPA;
  • Monitoramento da Qualidade do Trigo / Embrapa – Ana Cristina;
  •  Relato sobre a nova resolução dos Limites Máximos Tolerados para Micotoxinas – Abitrigo – Embrapa – Abimapi.
 
Em resumo o Diretor Executivo da Copercampos, relata que foi uma das mais movimentadas reuniões realizadas pela Câmara de Trigo entre todas que já participou. “Todos os membros representantes da Cadeia do trigo, estão preocupados com o futuro da cultura no país. Os produtores representados por diversas entidades como a OCB, OCEPAR, FECOTRIGO, FARSUL entre outras, têm a preocupação com a inviabilidade das lavouras para a safra 2017/2018, fato que se comprova através de números que demonstram o Custo de Produção maior que a receita prevista. Os preços só tendem a melhorar se fatores com intempéries climáticas afetarem o mercado mundial.” comentou o diretor, ressaltando que o segmento da indústria também tem a preocupação com a redução da oferta de produto nacional, sentindo antecipadamente que provavelmente teremos uma redução na área de plantio e produção nacional. “Acredito que será difícil convencer o produtor a plantar mesmo com a excelente produtividade já conquistada, pois com os atuais preços sinalizados para a safra 2017, mesmo que o produtor colha uma média de 70 sacos por hectare, não conseguirá cobrir o custo de produção. Assim como em Santa Catarina e Rio Grande do Sul não há outra opção para ocupar a grande área de inverno, provavelmente o produtor optará por correr o risco de plantar e esperar um milagre no mercado.” Finalizou Clebi Renato Dias.
 
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