NOTÍCIAS
Mercado de grãos apresenta novo cenário mundial
26/04/17
Fundamentos de mercado de grãos, esse foi o tema da palestra realizada na noite de 24/04 na Associação Atlética Copercampos, onde produtores associados, equipe técnica e empresas parceiras estiveram presente para participar da palestra ministrada pelo Consultor em Gerenciamento de Riscos Étore Baroni - INTL FCStone.
Na oportunidade foram destacados assuntos sobre as atuais mudanças que ocorreram no cenário agrícola mundial, os fatores que ocasionaram toda essa modificação, e como isso influencia diretamente nos preços do mercado de grãos.
De acordo com o palestrante, estamos vendo um novo cenário no mercado de grãos, devido à alta produtividade mundial. O mundo planta cerca de 122 milhões de hectares de soja, e a cada ano esse número aumenta com o crescimento de áreas plantadas. Atualmente a produção mundial passa de 340 milhões de toneladas de soja, onde 85% de toda essa produção é realizada na América do Sul e Estados Unidos, este sendo o maior produtor com 117 milhões de toneladas. De 2016 para 2017, a produção subiu cerca de 33 milhões de toneladas, os estoques chegam próximos a 90 milhões de toneladas, números nunca vistos antes, o que proporcionou esse novo cenário mundial. “Estamos vivendo um cenário no mercado de grãos diferente do que estávamos acostumados nos últimos 4 ou 5 anos. Tivemos um ano em que a produção mundial deu muito certo tanto na soja quanto de milho, com produção recorde nos Estados Unidos e também na América do Sul, e isso impactou diretamente nas cotações de Chicago, e também em uma queda muito forte no câmbio. Estávamos acostumados em ano anteriores, a safras com volumes menores de produção, com demanda aquecidas, o que proporcionava preços mais altos e câmbio com maior nível também.” Comentou Étore Baroni.
Contudo o palestrante explica ainda que a alta produtividade é um ponto positivo, " No Brasil, a produtividade este ano, foi muito alta, cerca de 20% a 30% acima do ano passado, e se observarmos a rentabilidade hoje que é a produtividade X preço, ela ainda é bastante positiva para a atividade. Neste momento estamos colhendo a safra da argentina e plantando a safra 2017/18 dos EUA, onde houve aumento de área plantada, então estamos vindo de um estoque e produção muito altos, não temos grande expectativas de altas muito grandes em Chicago, mas não acredito que os preços fique muito mais baixos do que nós vimos aqui, acredito que esse é o nível baixo de preço, e que entre os meses de maio e julho, tenhamos novas oportunidades de venda para o produtor, elevando um pouco mais o preço.” Comentou o palestrante.
Étore Baroni, ressaltou ainda que é importante o produtor saber que o mercado de grãos é de extrema volatilidade, ou seja, se houver quebra de safra nos Estados Unidos ou em algum dos país produtores da américa do sul, não há volume para repor essa produção, e essa concentração de produto torna alta a volatilidade no mercado de soja. “O produtor precisa saber que o mercado mudou bastante, a produção recompôs totalmente os estoques mundiais, e o estoque americano jogou os níveis de preços para baixo, então os produtores precisam estar atentos para 4 fatores: custo, avaliação de mercado, média de venda, e rentabilidade.” Finalizou.
Na oportunidade foram destacados assuntos sobre as atuais mudanças que ocorreram no cenário agrícola mundial, os fatores que ocasionaram toda essa modificação, e como isso influencia diretamente nos preços do mercado de grãos.
De acordo com o palestrante, estamos vendo um novo cenário no mercado de grãos, devido à alta produtividade mundial. O mundo planta cerca de 122 milhões de hectares de soja, e a cada ano esse número aumenta com o crescimento de áreas plantadas. Atualmente a produção mundial passa de 340 milhões de toneladas de soja, onde 85% de toda essa produção é realizada na América do Sul e Estados Unidos, este sendo o maior produtor com 117 milhões de toneladas. De 2016 para 2017, a produção subiu cerca de 33 milhões de toneladas, os estoques chegam próximos a 90 milhões de toneladas, números nunca vistos antes, o que proporcionou esse novo cenário mundial. “Estamos vivendo um cenário no mercado de grãos diferente do que estávamos acostumados nos últimos 4 ou 5 anos. Tivemos um ano em que a produção mundial deu muito certo tanto na soja quanto de milho, com produção recorde nos Estados Unidos e também na América do Sul, e isso impactou diretamente nas cotações de Chicago, e também em uma queda muito forte no câmbio. Estávamos acostumados em ano anteriores, a safras com volumes menores de produção, com demanda aquecidas, o que proporcionava preços mais altos e câmbio com maior nível também.” Comentou Étore Baroni.
Contudo o palestrante explica ainda que a alta produtividade é um ponto positivo, " No Brasil, a produtividade este ano, foi muito alta, cerca de 20% a 30% acima do ano passado, e se observarmos a rentabilidade hoje que é a produtividade X preço, ela ainda é bastante positiva para a atividade. Neste momento estamos colhendo a safra da argentina e plantando a safra 2017/18 dos EUA, onde houve aumento de área plantada, então estamos vindo de um estoque e produção muito altos, não temos grande expectativas de altas muito grandes em Chicago, mas não acredito que os preços fique muito mais baixos do que nós vimos aqui, acredito que esse é o nível baixo de preço, e que entre os meses de maio e julho, tenhamos novas oportunidades de venda para o produtor, elevando um pouco mais o preço.” Comentou o palestrante.
Étore Baroni, ressaltou ainda que é importante o produtor saber que o mercado de grãos é de extrema volatilidade, ou seja, se houver quebra de safra nos Estados Unidos ou em algum dos país produtores da américa do sul, não há volume para repor essa produção, e essa concentração de produto torna alta a volatilidade no mercado de soja. “O produtor precisa saber que o mercado mudou bastante, a produção recompôs totalmente os estoques mundiais, e o estoque americano jogou os níveis de preços para baixo, então os produtores precisam estar atentos para 4 fatores: custo, avaliação de mercado, média de venda, e rentabilidade.” Finalizou.