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NOTÍCIAS

Em palestra na Copercampos, pesquisador afirma que para aumentar produtividade, é preciso fazer diferente

14/06/2017

Membros do Comitê Tecnológico Copercampos – CTC, participaram de encontro de conhecimentos com o Dr. Dirceu Gassen.

A busca incessante é por aumentar a produção de grãos, mas para isso, produtores e técnicos precisam exercitar práticas de transformação no campo. Fazer diferente, é preciso. Essa foi a principal mensagem repassada pelo Engenheiro Agrônomo, pesquisador Dr. Dirceu Gassen, que realizou palestra no dia 13 de junho, no auditório da Copercampos, com os participantes do Comitê Tecnológico Copercampos – CTC e membros do Grupo Técnico Copercampos – GTC.

O pesquisador e consultor que atua hoje na difusão de boas práticas e alto rendimento na produção de grãos, explanou sobre métodos utilizados no campo e ações que muitas vezes não são avaliadas corretamente. Dirceu Gassen destacou aos profissionais, a necessidade de medir a produção nas lavouras, a fim de identificar falhas e acertos. “A agricultura é feita de pessoas, com conhecimento, habilidades e atitudes de fazer mudanças no campo. Pessoas que medem para tomar as decisões certas. Quem não mede, não muda processos. Quem mede, consegue entender e realizar mudanças”.

Segundo o palestrante, o conhecimento é fundamental no processo de aumento de produtividade na cultura da soja, por exemplo. “A produção média de soja em Santa Catarina foi nesta última safra de 60 sacos/ha. Os bons agricultores estão colhendo 75 sacos/ha e esses bons têm nas melhores manchas 95 sacos e nas piores 55 sacos/ha, então estamos falando de uma diferença de 40 sacos/ha com o mesmo custo. Qual a diferença de produtividade, clima, solo, variedade, máquinas ou produtos na produção de 95 ou 55 sacos/ha?! É praticamente a mesma tecnologia, então a diferença de uma lavoura de alto rendimento ou de baixa está nas pessoas que ocupam a área. E segundo, as pessoas que executam atividades no campo, em geral, tem alguém que faz o pinhão, então hoje podemos destacar que o ingrediente ativo que dá maior resposta na lavoura é o conhecimento aplicado por hectare, em doses durante o ano”.

Segundo Gassen, o processo de conhecimento não é novo. “São conceitos óbvios, bem-feitos e preparados na hora certa. O agricultor de alto rendimento usa as mesmas ferramentas do agricultor de baixo e médio rendimento, mas esse processo de qualidade é que faz a diferença. Hoje o que mais precisamos é de técnicos, agrônomos, que medem os componentes de produtividade. Então, se eu tenho uma lavoura de 70 sacos/ha e outra com 50 sacos/ha, 40% a mais de produção com a mesma variedade e mesmo solo, a diferença está no manejo e eu preciso entender qual foi o componente que definiu essa diferença de produtividade”.

A qualidade de semente é a base para o potencial de produção, afirma o professor. “Não tem erro nisso. Não se planta grão, se planta semente com poder germinativo e com vigor para se estabelecer uma planta robusta, porque hoje os processos são muito rápidos e curtos. No passado tínhamos soja de 150 dias, hoje temos de 100, 110 dias, então não se tem espaço para errar, demorar germinação, germinar antes ou depois, então a semente é a base, o alicerce de produção. Depois temos a nutrição. Não tem milagre, a planta produz com nutrientes disponíveis no solo. A planta bebe esse nutriente todo dia e para isso precisamos ter estrutura de solo. A física do solo é tão importante quanto a química do solo. Conclusão, eu tenho que melhorar minha estrutura de solo, com adubação verde, com raiz, para garantir o potencial de produção”, explicou ainda.
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