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Sem manejo, o produtor perde a disputa para o mofo branco
21/06/2017
Professor Ricardo Silveiro Balardin realiza palestra sobre manejo de doenças de soja para associados e técnicos da Copercampos.
As doenças da cultura da soja, com ênfase em mofo-branco, doença causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, foram tema de palestra proferida pelo professor Ph. D. Ricardo Silveiro Balardin, na noite de terça-feira, 20 de junho, na AACC. O evento promovido pelas empresas FMC e Koppert, em parceria com a Copercampos, contou com a presença de mais de 100 pessoas, entre produtores associados e técnicos da cooperativa.
Com a apresentação de resultados de pesquisa relacionados às principais doenças de soja, exceto Ferrugem, Balardin buscou retratar os principais motivos causadores de doenças, como a antracnose, mancha alvo, oídio, podridão vermelha, nematoides e mofo branco.
O dano com doenças foliares de soja pode gerar perdas em até 16% na produção. Especificamente do mofo branco, o palestrante ressaltou que o controle da doença só começa quando o produtor adota medidas sanitárias e antes mesmo da semeadura. Definir o espaçamento entrelinhas é fundamental, principalmente porque as plantas precisam de luz.
“Ventilação da soja é essencial e aí o produtor vai escolher materiais eventualmente que tem arquitetura mais favorável, adotar um arranjo de plantas mais propicio a ventilação, buscar uma distância de entrelinhas maior, porque assim há penetração de luz nos apotécios. O apotécio (Local onde os esporos - células reprodutoras do fungo - são formados) se forma no solo e é estimulado pela floração das plantas. Então quando a planta floresce, estimula o apotécio a ejetar esporos e a partir deste momento o produtor precisa se preocupar com a proteção química, mas não posso pensar no químico, se a planta está fechada. Quanto mais abafada está, mais o fungo ejeta esporos. Mofo branco é a doença que é puro manejo. O químico é 10%. Ou maneja ou vai ter problemas”, ressaltou Balardin.
Os fatores que influenciam na presença do mofo branco são muitos e nas regiões com altitude, a doença se sente confortável. “Temos vários fatores que influenciam na presença e grande pressão de mofo branco. Fator clima, o fator semente e aqui é região sementeira, então a produção de sementes em áreas de mofo branco tende a alastrar um pouco e se houver presença da doença é porque o produtor está esquecendo de alguns manejos básicos do mofo, que é evitar o abafamento das plantas, porque tivemos anos de boas chuvas, que favorecem a doença, além de que o mofo gosta de regiões de altitude, com temperaturas amenas principalmente no florescimento da soja”.
As doenças da cultura da soja, com ênfase em mofo-branco, doença causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, foram tema de palestra proferida pelo professor Ph. D. Ricardo Silveiro Balardin, na noite de terça-feira, 20 de junho, na AACC. O evento promovido pelas empresas FMC e Koppert, em parceria com a Copercampos, contou com a presença de mais de 100 pessoas, entre produtores associados e técnicos da cooperativa.
Com a apresentação de resultados de pesquisa relacionados às principais doenças de soja, exceto Ferrugem, Balardin buscou retratar os principais motivos causadores de doenças, como a antracnose, mancha alvo, oídio, podridão vermelha, nematoides e mofo branco.
O dano com doenças foliares de soja pode gerar perdas em até 16% na produção. Especificamente do mofo branco, o palestrante ressaltou que o controle da doença só começa quando o produtor adota medidas sanitárias e antes mesmo da semeadura. Definir o espaçamento entrelinhas é fundamental, principalmente porque as plantas precisam de luz.
“Ventilação da soja é essencial e aí o produtor vai escolher materiais eventualmente que tem arquitetura mais favorável, adotar um arranjo de plantas mais propicio a ventilação, buscar uma distância de entrelinhas maior, porque assim há penetração de luz nos apotécios. O apotécio (Local onde os esporos - células reprodutoras do fungo - são formados) se forma no solo e é estimulado pela floração das plantas. Então quando a planta floresce, estimula o apotécio a ejetar esporos e a partir deste momento o produtor precisa se preocupar com a proteção química, mas não posso pensar no químico, se a planta está fechada. Quanto mais abafada está, mais o fungo ejeta esporos. Mofo branco é a doença que é puro manejo. O químico é 10%. Ou maneja ou vai ter problemas”, ressaltou Balardin.
Os fatores que influenciam na presença do mofo branco são muitos e nas regiões com altitude, a doença se sente confortável. “Temos vários fatores que influenciam na presença e grande pressão de mofo branco. Fator clima, o fator semente e aqui é região sementeira, então a produção de sementes em áreas de mofo branco tende a alastrar um pouco e se houver presença da doença é porque o produtor está esquecendo de alguns manejos básicos do mofo, que é evitar o abafamento das plantas, porque tivemos anos de boas chuvas, que favorecem a doença, além de que o mofo gosta de regiões de altitude, com temperaturas amenas principalmente no florescimento da soja”.