Evento aconteceu em Lages, Santa Catarina, e reuniu pesquisadores, representantes de órgãos públicos, profissionais da área e estudantes.

O Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Lages, em Santa Catarina, promoveu nos dias 03 e 04 de maio, no Anfiteatro Caverna, o 1º Seminário de Sementes em Santa Catarina.

O evento reuniu responsáveis técnicos, produtores, empresários, profissionais da área e estudantes de graduação e pós-graduação da área, em um debate sobre a produção sementeira catarinense.
Com apoio da Associação dos Produtores de Sementes e Mudas do Estado de Santa Catarina (Aprosesc), o evento teve como tema os "Avanços e Desafios na Qualidade de Sementes". O objetivo foi de promover discussões sobre o panorama atual e os desafios da produção e fiscalização de sementes no Estado e apresentar inovações tecnológicas voltadas à qualidade de sementes de grandes culturas e forrageiras.

Maior produtora de sementes de soja do sul do país, com mais de 1,5 milhões de sacas produzidas a cada safra, a Copercampos esteve representada no evento. O Engenheiro Agrônomo Marcos André Paggi palestrou no seminário e abordou a produção de sementes de grandes culturas e de forrageiras.

Além de apresentar a cooperativa e os resultados obtidos com a produção de sementes, Paggi destacou os ganhos obtidos pelo produtor que utiliza sementes certificadas, como a garantia de germinação, vigor de plantas e melhor distribuição das sementes no plantio.

“O que debatemos e ressaltamos é a responsabilidade na produção de sementes. O produtor sementeiro deve produzir sementes de alta qualidade sempre. Temos ferramentas para isso e na Copercampos o aperfeiçoamento técnico, a tecnologia empregada nas sementes, a qualificação dos produtores multiplicadores e Unidades de Beneficiamento de Sementes – UBS’s modernas garantem a qualidade das sementes”, ressaltou Paggi.

Durante a palestra, o Engenheiro Agrônomo destacou ainda formas de se elevar a produção de grãos no estado. “Com o uso de sementes certificadas, ou seja, com dados que atestam a sua qualidade, o produtor poderá elevar sua produtividade e obter melhores ganhos na atividade. O compromisso de todos os presentes neste seminário também foi de buscar formas de combater a pirataria, para isso temos o apoio da Cidasc e Mapa, por exemplo. Com um trabalho cooperativo, precisamos garantir a identidade da semente, investir em unidades de beneficiamento e em especializar ainda mais os técnicos para que tenhamos sementes com ainda mais qualidade, pois a produção sementeira do estado é destinada a outros estados do Brasil e também para países vizinhos que buscam, especialmente nas sementes de soja, alta tecnologia e qualidade”, finalizou Marcos Paggi.