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Soja e milho com preços estáveis, avalia consultoria
26/11/2018
Podutores associados e a equipe comercial da Copercampos, recepcionaram no dia 23 de novembro, em Campos Novos, o consultor em gerenciamento de risco da INTL - FCStone Leonardo Martini. Martini esteve mais uma vez palestrando sobre os fundamentos do mercado de soja e milho. O cenário apresentado pela consultoria, de acordo com informações de mercado apontam para uma menor valorização da oleaginosa e também de milho.
Na soja, o consultor destaca que a expectativa é de a safra 2018/19 seja a maior da história no mundo, devendo chegar às 367 milhões de toneladas de oferta e estoques de 112 milhões de ton no próximo final de ano, isso, porém, depende da confirmação de produtividade na américa do sul. “Essa é uma situação confortável ao mercado, com grande volume disponível. Estamos monitorando alguns pontos, como a guerra comercial entre EUA-China que deve permanecer e mostra-se favorável aos americanos, a produção, produtividade e estoques recordes nos Estados Unidos, além dos riscos climáticos da safra da américa do sul e a movimentação da China para reduzir a demanda de farelo de soja, aguardando a safra da américa do sul. Esses são alguns detalhes, mas a tendência é de que os fatores baixistas reduzam a valorização da soja no mundo”, ressalta.
Leonardo Martini explica que os fatores de baixa em analise são: lado da oferta dos EUA nos níveis mais elevados da história; problemas de armazenagem nos EUA; Previsão de El Niño tardio ou de fraquíssima intensidade que não deve influenciar a safra da américa do sul; China aprovou redução dos níveis de proteína em rações de frango e suíno, com estimativa de redução de 14 milhões de toneladas de soja; Perspectiva de área maior no Brasil e a Crise no consumo de carne na Argentina.
O consultor ressaltou ainda a movimentação de mercado da soja, que está lenta em virtude da valorização. “Nossa principal aposta é uma resolução da tabela do frete, com um governo novo, petróleo nas mínimas, e ter uma readequação da tabela. É difícil ver o frete caindo em função da demanda. Mas é preocupante olhar estados como o Mato Grosso ter apenas 37% de soja comercializada, quando deveria ter mais de 60% comercializada. Se confirmar a safra cheia e o produtor desejar vender a soja, com o dólar não ajudando como nos últimos anos, o prêmio deve subir um pouco para estimular a venda e precisamos disso para estimular a venda”.
Já no milho, a INTL FCStone projeta estoques de 18 milhões de toneladas para o Brasil neste final de 2018 e para 2019, as projeções são de um consumo de 60 mi/ton, exportação de 30 mi/ton e estoques finais de 19 mi/to. “A projeção para o milho também é de um cenário baixista, com atenção aos estoques de milho estáveis nos países produtores, a nova tributação argentina deverá aumentar a área plantada de milho no país, exportação do Brasil de 25 mi/ton deixa muito milho no mercado interno, aliado a baixa qualidade do trigo que deve jogar esse produto para rações e o plantio do milho safrinha em momento ideal, devem proporcionar um mercado estável, sem oscilações de alta nos preços do cereal.
Leonardo destacou ainda a grande evolução de consumo do milho para produção de etanol no Mato Grosso, que em 2017, já consumiu mais de 950 mil/ton. “Desde 2014 a produção de etanol vem dobrando a cada quatro meses, e passou de 71 mil m³ naquele ano para 201 mil m³ em 2017, com consumo de 181 mil/ton para 950 mil/ton em 2017, então é um mercado consumidor que desponta no cenário”, reforçou.
Na soja, o consultor destaca que a expectativa é de a safra 2018/19 seja a maior da história no mundo, devendo chegar às 367 milhões de toneladas de oferta e estoques de 112 milhões de ton no próximo final de ano, isso, porém, depende da confirmação de produtividade na américa do sul. “Essa é uma situação confortável ao mercado, com grande volume disponível. Estamos monitorando alguns pontos, como a guerra comercial entre EUA-China que deve permanecer e mostra-se favorável aos americanos, a produção, produtividade e estoques recordes nos Estados Unidos, além dos riscos climáticos da safra da américa do sul e a movimentação da China para reduzir a demanda de farelo de soja, aguardando a safra da américa do sul. Esses são alguns detalhes, mas a tendência é de que os fatores baixistas reduzam a valorização da soja no mundo”, ressalta.
Leonardo Martini explica que os fatores de baixa em analise são: lado da oferta dos EUA nos níveis mais elevados da história; problemas de armazenagem nos EUA; Previsão de El Niño tardio ou de fraquíssima intensidade que não deve influenciar a safra da américa do sul; China aprovou redução dos níveis de proteína em rações de frango e suíno, com estimativa de redução de 14 milhões de toneladas de soja; Perspectiva de área maior no Brasil e a Crise no consumo de carne na Argentina.
O consultor ressaltou ainda a movimentação de mercado da soja, que está lenta em virtude da valorização. “Nossa principal aposta é uma resolução da tabela do frete, com um governo novo, petróleo nas mínimas, e ter uma readequação da tabela. É difícil ver o frete caindo em função da demanda. Mas é preocupante olhar estados como o Mato Grosso ter apenas 37% de soja comercializada, quando deveria ter mais de 60% comercializada. Se confirmar a safra cheia e o produtor desejar vender a soja, com o dólar não ajudando como nos últimos anos, o prêmio deve subir um pouco para estimular a venda e precisamos disso para estimular a venda”.
Já no milho, a INTL FCStone projeta estoques de 18 milhões de toneladas para o Brasil neste final de 2018 e para 2019, as projeções são de um consumo de 60 mi/ton, exportação de 30 mi/ton e estoques finais de 19 mi/to. “A projeção para o milho também é de um cenário baixista, com atenção aos estoques de milho estáveis nos países produtores, a nova tributação argentina deverá aumentar a área plantada de milho no país, exportação do Brasil de 25 mi/ton deixa muito milho no mercado interno, aliado a baixa qualidade do trigo que deve jogar esse produto para rações e o plantio do milho safrinha em momento ideal, devem proporcionar um mercado estável, sem oscilações de alta nos preços do cereal.
Leonardo destacou ainda a grande evolução de consumo do milho para produção de etanol no Mato Grosso, que em 2017, já consumiu mais de 950 mil/ton. “Desde 2014 a produção de etanol vem dobrando a cada quatro meses, e passou de 71 mil m³ naquele ano para 201 mil m³ em 2017, com consumo de 181 mil/ton para 950 mil/ton em 2017, então é um mercado consumidor que desponta no cenário”, reforçou.