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Associados e equipe da Copercampos visualizam movimentações do mercado de grãos
23/05/2019
Na manhã desta quinta-feira, 23 de maio, associados da Copercampos, juntamente com profissionais da cooperativa, participaram de palestra sobre os fundamentos do mercado de grãos (milho e soja), com o Consultor de Gerenciamento de Riscos da INTL FCStone Leandro Souza.
Durante o encontro, Leandro repassou informações sobre as movimentações que estão ocorrendo no mundo das commodities, com projeções do mercado para os próximos meses. A guerra comercial EUA x China continua a gerar expectativas no mercado agrícola, assim como o plantio da safra americana e os problemas com a peste suína africana na China tem movimentado o mercado de carnes mundial.
De olho no plantio de soja nos Estados Unidos da América, a FCStone projeta uma área de 35 milhões de hectares, com uma produtividade de 50 sacos/ha, porém, o cenário é de especulação climática. Leandro Souza ressalta que para o mercado da oleaginosa, o que se visualiza é um apetite menor de compra da China, com picos menores de preços e o produtor deve estar atento a picos de “estresse” em razão da safra americana, que podem valorizar mais a soja brasileira.
Alguns fatores podem favorecer um cenário de alta da soja: Preço abaixo do custo de produção dos americanos (incerteza na área total); fundos com a maior posição vendida desde 2016; margens de esmagamento voltando a subir pela indústria de carnes; retorno da demanda (indústria de carnes), podendo ser significativo daqui seis meses; guerra comercial e Chicago baixo favorecendo prêmio porto alto (especialmente no final do ano com disponibilidade de soja reduzida) e o custo de produção alto e preço baixo da soja tendem a reduzir a produtividade devido ao investimento menor do produtor.
Na cultura do milho, a expectativa de exportação é de 32 milhões de toneladas. A safrinha é de altas produtividades nos estados do Mato Grosso, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul. No mundo, a demanda deve superar a oferta do cereal. Leandro ressaltou que a exportação brasileira deve ser boa, por ter uma grande safra neste ano com dólar alto. Quanto aos preços, o consultor lembrou que a tendência é de sustentação de preço até com alta. “Com o dólar em R$ 4,00 e Estados Unidos da América mantendo a produção agora estimada, a exportação mantém”, comentou.
Os fatores nacionais do milho são de um cenário positivo com indicações de que a dinâmica de preços possa ser ainda mais moderada do que o esperado.
A INTL FCStone faz ainda projeções de valorização do dólar. Para o segundo semestre, a consultoria visualiza o dólar entre R$ 3,80 a R$ 3,90, mesmo acontecendo a reforma da Previdência no Brasil.
Durante o encontro, Leandro repassou informações sobre as movimentações que estão ocorrendo no mundo das commodities, com projeções do mercado para os próximos meses. A guerra comercial EUA x China continua a gerar expectativas no mercado agrícola, assim como o plantio da safra americana e os problemas com a peste suína africana na China tem movimentado o mercado de carnes mundial.
De olho no plantio de soja nos Estados Unidos da América, a FCStone projeta uma área de 35 milhões de hectares, com uma produtividade de 50 sacos/ha, porém, o cenário é de especulação climática. Leandro Souza ressalta que para o mercado da oleaginosa, o que se visualiza é um apetite menor de compra da China, com picos menores de preços e o produtor deve estar atento a picos de “estresse” em razão da safra americana, que podem valorizar mais a soja brasileira.
Alguns fatores podem favorecer um cenário de alta da soja: Preço abaixo do custo de produção dos americanos (incerteza na área total); fundos com a maior posição vendida desde 2016; margens de esmagamento voltando a subir pela indústria de carnes; retorno da demanda (indústria de carnes), podendo ser significativo daqui seis meses; guerra comercial e Chicago baixo favorecendo prêmio porto alto (especialmente no final do ano com disponibilidade de soja reduzida) e o custo de produção alto e preço baixo da soja tendem a reduzir a produtividade devido ao investimento menor do produtor.
Na cultura do milho, a expectativa de exportação é de 32 milhões de toneladas. A safrinha é de altas produtividades nos estados do Mato Grosso, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul. No mundo, a demanda deve superar a oferta do cereal. Leandro ressaltou que a exportação brasileira deve ser boa, por ter uma grande safra neste ano com dólar alto. Quanto aos preços, o consultor lembrou que a tendência é de sustentação de preço até com alta. “Com o dólar em R$ 4,00 e Estados Unidos da América mantendo a produção agora estimada, a exportação mantém”, comentou.
Os fatores nacionais do milho são de um cenário positivo com indicações de que a dinâmica de preços possa ser ainda mais moderada do que o esperado.
A INTL FCStone faz ainda projeções de valorização do dólar. Para o segundo semestre, a consultoria visualiza o dólar entre R$ 3,80 a R$ 3,90, mesmo acontecendo a reforma da Previdência no Brasil.