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Manejo de plantas daninhas – Membros do Comitê Tec. e Associados participam de aula técnica
12/09/2019
A convite da BASF e Copercampos, Prof.ª Drª. Camila Ferreira de Pinho, repassa orientações aos agricultores da região de Campos Novos.
As plantas daninhas interferem consideravelmente na produtividade das culturas de verão e consequentemente, na rentabilidade do produtor rural. Com a mato competição, as plantas não conseguem expressar toda a sua performance de produção. E para eliminar as plantas daninhas das lavouras, é preciso antecipar a dessecação, optando por aplicações sequenciais ou mistura.
Com estudos e avaliações a campo, a Professora Drª. Camila Ferreira de Pinho, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro -UFRRJ, a convite da BASF, repassou no dia 11 de setembro, aos produtores associados e aos membros do Comitê Tecnológico Copercampos, informações relevantes sobre o manejo de dessecação, especialmente para controle de Buva.
Camila ressaltou que uma dessecação bem-feita é aquela que é realizada antecipadamente, utilizando-se herbicidas de amplo espectro de controle e alta eficiência. A dessecação tem por objetivo a eliminação tanto das culturas de cobertura, quando existentes na área, como das plantas daninhas presentes no local, permitindo que a semeadura seja realizada adequadamente e garantindo a emergência da cultura “no limpo”. O herbicida mais utilizado para esse fim é o glifosato, defensivo sistêmico que apresenta amplo espectro de controle. No entanto, diversas espécies são tolerantes a esse herbicida e a buva é uma delas.
A professora lembrou que assim como as aplicações de fungicidas, as de herbicidas devem ser feitas preventivamente. “O produtor faz a aplicação de herbicidas após identificar a planta na área e esperar ter o problema é ruim, o produtor já perdeu o tempo de controlar. Hoje o produtor desseca para plantar, enquanto deveria dessecar para ter uma área limpa para depois realizar a semeadura”, destacou.