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Copercampos promove 1º Webinar sobre Tendências Climáticas
06/05/2020
A Copercampos promoveu em 05 de maio, webinar para apresentar as tendências climáticas para a safra 2020/2021, com os meteorologistas Luiz Renato Lazinski e Luiz Cláudio Molion.
Por meio da videoconferência, associados e técnicos receberam informações sobre pesquisas climáticas e visualizaram desafios para a próxima safra. Meteorologista aposentado do Inmet, Luiz Renato Lazinski é conhecido dos agricultores da região. Durante sua apresentação, ele reforçou o que tinha destacado durante a realização do Show Tecnológico Copercampos em fevereiro.
No outono e inverno as chuvas continuam irregulares do sul do Brasil. Segundo Lazinski, o frio já chegou. “Do final de maio em diante, vamos visualizar uma queda mais acentuada da temperatura. Já observamos em regiões altas do estado, geadas em períodos atípicos, então, o frio será maior. Persiste um clima neutro até o inverno, sem influência dos fenômenos climáticos “El Niño ou La niña”. Há uma possibilidade da volta de uma nova “La Niña” a partir do inverno em diante”, ressaltou.
O meteorologista lembrou as dificuldades enfrentadas por agricultores devido a falta de chuvas. “As chuvas serão muito irregulares e é preciso economizar água. O atlântico está frio e deve continuar assim, portanto, com chuvas mal distribuídas e não acredito em uma recuperação dos mananciais. Tem que economizar, inclusive para abastecimento das cidades. Muitas cidades estão racionando e a tendência é que se complique ainda mais”.
Lazinski destacou ainda a possibilidade de ocorrerem geadas tardias, assim como aconteceu na safra passada. “Pode acontecer em setembro, pois as condições são favoráveis para isso e não descarto geadas até final deste mês”, finalizou.
Professor e pesquisador da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Cláudio Molion, fez um panorama sobre as movimentações climáticas. Segundo ele, por similaridade ao período de 1998 a 2004, as chuvas devem ficar abaixo da média neste ano. “A probabilidade é de termos um ano neutro e frio. Modelos climáticos apontam que no segundo semestre, pode iniciar o La Niña. O que vemos hoje é que teremos chuvas abaixo da média entre maio a agosto em 40%”, ressaltou.
Analisando similaridade entre anos, o professor ressalta que podem ocorrer chuvas acima da média entre outubro e dezembro. “Há uma possibilidade de termos um aumento de 30% de chuvas neste período, mas infelizmente, em março de 2021 pode ter uma redução de 35% nas chuvas e abril e maio com redução de 20% nas chuvas. A situação para a região não é muita boa para chuvas”, enfatizou Molion.
Para os próximos anos, Molion ressalta que a tendência é de resfriamento global, ou seja, com invernos mais intensos e prolongados. “É possível que este resfriamento global ocorra porque existem dados confiáveis para isso. Quando há um inverno rigoroso na américa do norte, seis meses após, ocorre aqui. A tendência é de que ocorra esse resfriamento em até dois décimos de grau, mas teremos sim invernos rigorosos. Levando em consideração a pesquisa por similaridade, as chuvas devem ficar abaixo da média entre 10 a 20%”.
Molion destacou ainda que o homem e suas emissões de gases estufa na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. “Aquecimento global é mito. CO² não controla o clima, não é vilão, é o gás da vida. A redução de emissão, além de não fazer nada para o clima, causaria problemas sociais muito maiores. A conservação ambiental é de extrema necessidade, mas é independente de aquecimento ou resfriamento. Uma coisa muito importante é que os produtores rurais são os que mais conservam o meio ambiente, ou seja, vocês agricultores estão de parabéns”, finalizou.
Por meio da videoconferência, associados e técnicos receberam informações sobre pesquisas climáticas e visualizaram desafios para a próxima safra. Meteorologista aposentado do Inmet, Luiz Renato Lazinski é conhecido dos agricultores da região. Durante sua apresentação, ele reforçou o que tinha destacado durante a realização do Show Tecnológico Copercampos em fevereiro.
No outono e inverno as chuvas continuam irregulares do sul do Brasil. Segundo Lazinski, o frio já chegou. “Do final de maio em diante, vamos visualizar uma queda mais acentuada da temperatura. Já observamos em regiões altas do estado, geadas em períodos atípicos, então, o frio será maior. Persiste um clima neutro até o inverno, sem influência dos fenômenos climáticos “El Niño ou La niña”. Há uma possibilidade da volta de uma nova “La Niña” a partir do inverno em diante”, ressaltou.
O meteorologista lembrou as dificuldades enfrentadas por agricultores devido a falta de chuvas. “As chuvas serão muito irregulares e é preciso economizar água. O atlântico está frio e deve continuar assim, portanto, com chuvas mal distribuídas e não acredito em uma recuperação dos mananciais. Tem que economizar, inclusive para abastecimento das cidades. Muitas cidades estão racionando e a tendência é que se complique ainda mais”.
Lazinski destacou ainda a possibilidade de ocorrerem geadas tardias, assim como aconteceu na safra passada. “Pode acontecer em setembro, pois as condições são favoráveis para isso e não descarto geadas até final deste mês”, finalizou.
Professor e pesquisador da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Cláudio Molion, fez um panorama sobre as movimentações climáticas. Segundo ele, por similaridade ao período de 1998 a 2004, as chuvas devem ficar abaixo da média neste ano. “A probabilidade é de termos um ano neutro e frio. Modelos climáticos apontam que no segundo semestre, pode iniciar o La Niña. O que vemos hoje é que teremos chuvas abaixo da média entre maio a agosto em 40%”, ressaltou.
Analisando similaridade entre anos, o professor ressalta que podem ocorrer chuvas acima da média entre outubro e dezembro. “Há uma possibilidade de termos um aumento de 30% de chuvas neste período, mas infelizmente, em março de 2021 pode ter uma redução de 35% nas chuvas e abril e maio com redução de 20% nas chuvas. A situação para a região não é muita boa para chuvas”, enfatizou Molion.
Para os próximos anos, Molion ressalta que a tendência é de resfriamento global, ou seja, com invernos mais intensos e prolongados. “É possível que este resfriamento global ocorra porque existem dados confiáveis para isso. Quando há um inverno rigoroso na américa do norte, seis meses após, ocorre aqui. A tendência é de que ocorra esse resfriamento em até dois décimos de grau, mas teremos sim invernos rigorosos. Levando em consideração a pesquisa por similaridade, as chuvas devem ficar abaixo da média entre 10 a 20%”.
Molion destacou ainda que o homem e suas emissões de gases estufa na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. “Aquecimento global é mito. CO² não controla o clima, não é vilão, é o gás da vida. A redução de emissão, além de não fazer nada para o clima, causaria problemas sociais muito maiores. A conservação ambiental é de extrema necessidade, mas é independente de aquecimento ou resfriamento. Uma coisa muito importante é que os produtores rurais são os que mais conservam o meio ambiente, ou seja, vocês agricultores estão de parabéns”, finalizou.