NOTÍCIAS
Este é um bom momento para comercializar soja e milho, avaliam consultores em palestra virtual
13/05/2020
A Copercampos promoveu no dia 12 de maio, mais um encontro virtual com seus associados. Com o tema “Fundamentos do mercado de grãos – soja e milho”, os consultores em gerenciamento de riscos da INTL FCStone, Étore Baroni e Leonardo Martini, sob moderação do Diretor Executivo Rosnei Alberto Soder, apresentaram um panorama dos negócios em cereais e as oportunidades neste período.
Neste webinar, Étore ressaltou que o mercado de soja está firme neste momento, graças a conversão de dólar, pois a soja está em baixa em Chicago. “Mesmo com estes níveis baixos, quando eu converto para real, com dólar valorizado frente a nossa moeda, temos soja a nível de preço de R$ 100,00, um nível de preço desejado por muitos produtores. Temos hoje Chicago baixo, prêmio bom e dólar alto. Se o dólar tivesse a R$ 4,80, por exemplo, essa soja não era R$ 100,00, mas sim R$ 80,00”.
A safra de soja deve chegar a 120 milhões de toneladas no Brasil. “No geral é uma safra boa, com quebras regionais, como no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, mas é uma safra boa. A Argentina colheu 50 milhões de toneladas e o mercado agora foca na safra americana. Eles estão plantando e há uma expectativa de recuperação da produção nesta safra, com projetação de uma safra de 115 milhões de ton, considerada uma safra boa e com projeções de clima bom para produção. Isso faz com que Chicago continue estável devido aos estoques altos dos consumidores”, ressalta Étore.
Para o consultor, o produtor deve aproveitar o momento. “Nunca antes havia acontecido do produtor brasileiro comercializam tanto a soja até este período. Temos 85% da safra de soja 2019/2020 já comercializada até maio em função de preço que explodiu e por isso já temos cerca de 35% da próxima safra (2020/2021), também vendida. Falar em soja a R$ 100,00 era inimaginável, era um preço mágico e chegou. Se o produtor fizer hoje suas contas, custos e rentabilidade, ele deveria vender toda a safra 2020 e a 2021 a R$ 100,00. Pois considerando o momento, pandemia, indústrias em dificuldades, vemos o Agro se mantendo vivo e os preços são excelentes e a recomendação é aproveitar, vender soja. Para os preços subirem mais nós temos: ou o dólar subir mais que já está a R$ 5,80 ou Chicago subir mais. No curto prazo teremos volatilidade, com estresse de dólar, estresse político e a pandemia que é uma situação complicada pelo lado da saúde e econômico. O produtor deve aproveitar as condições de troca, aproveitar as oportunidades, porque não tem como adivinhar o futuro”, explanou ainda.
Para milho, os associados acompanharam informações sobre a dificuldade de se plantar milho na primeira safra devido a valorização de soja. “No primeiro semestre não temos exportação de milho, porque a produção é insuficiente, mas no segundo semestre, a exportação é alta. Antigamente a indústria estava confortável para comprar milho, mas de 2010 em diante, o Brasil está exportando. Outro fator é a demanda por etanol que está focada no Mato Grosso e o Brasil consome cerca de 7% do milho para isso, mas vem crescendo ano a ano. Hoje temos três demandas: proteínas para produção de carnes, segunda a exportação e a terceira etanol. Antes o milho não saia e a indústria comprava quando queria, hoje mudou, e com dólar alto, o produtor exporta”.
Segundo Étore, os preços do milho de curto prazo podem subir um pouco devido a demanda, porém, entrando o milho safrinha, o mercado pode esfriar, caindo naturalmente. “Entra 70 milhões de ton de uma vez só, então, pode esfriar este mercado. Os níveis de preço do milho são firmes, não vejo caindo. Temos bons níveis para a safra verão do ano que vem, entre R$ 48,00 o saco, chegando de repente até R$ 50,00. Isso vai depender do apetite da indústria, mas tem um ponto importante: a indústria de carnes é o maior consumidor do mercado interno. A indústria de carnes em um momento de normalidade, não come milho a R$ 50,00. Hoje temos uma condição devido a exceção da demanda de carne da China, mas em períodos normais, a indústria não consegue pagar esses preços. Ao produtor, cabe aproveitar os preços e fazer vendas gradativas”, finalizou Étore.
Neste webinar, Étore ressaltou que o mercado de soja está firme neste momento, graças a conversão de dólar, pois a soja está em baixa em Chicago. “Mesmo com estes níveis baixos, quando eu converto para real, com dólar valorizado frente a nossa moeda, temos soja a nível de preço de R$ 100,00, um nível de preço desejado por muitos produtores. Temos hoje Chicago baixo, prêmio bom e dólar alto. Se o dólar tivesse a R$ 4,80, por exemplo, essa soja não era R$ 100,00, mas sim R$ 80,00”.
A safra de soja deve chegar a 120 milhões de toneladas no Brasil. “No geral é uma safra boa, com quebras regionais, como no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, mas é uma safra boa. A Argentina colheu 50 milhões de toneladas e o mercado agora foca na safra americana. Eles estão plantando e há uma expectativa de recuperação da produção nesta safra, com projetação de uma safra de 115 milhões de ton, considerada uma safra boa e com projeções de clima bom para produção. Isso faz com que Chicago continue estável devido aos estoques altos dos consumidores”, ressalta Étore.
Para o consultor, o produtor deve aproveitar o momento. “Nunca antes havia acontecido do produtor brasileiro comercializam tanto a soja até este período. Temos 85% da safra de soja 2019/2020 já comercializada até maio em função de preço que explodiu e por isso já temos cerca de 35% da próxima safra (2020/2021), também vendida. Falar em soja a R$ 100,00 era inimaginável, era um preço mágico e chegou. Se o produtor fizer hoje suas contas, custos e rentabilidade, ele deveria vender toda a safra 2020 e a 2021 a R$ 100,00. Pois considerando o momento, pandemia, indústrias em dificuldades, vemos o Agro se mantendo vivo e os preços são excelentes e a recomendação é aproveitar, vender soja. Para os preços subirem mais nós temos: ou o dólar subir mais que já está a R$ 5,80 ou Chicago subir mais. No curto prazo teremos volatilidade, com estresse de dólar, estresse político e a pandemia que é uma situação complicada pelo lado da saúde e econômico. O produtor deve aproveitar as condições de troca, aproveitar as oportunidades, porque não tem como adivinhar o futuro”, explanou ainda.
Para milho, os associados acompanharam informações sobre a dificuldade de se plantar milho na primeira safra devido a valorização de soja. “No primeiro semestre não temos exportação de milho, porque a produção é insuficiente, mas no segundo semestre, a exportação é alta. Antigamente a indústria estava confortável para comprar milho, mas de 2010 em diante, o Brasil está exportando. Outro fator é a demanda por etanol que está focada no Mato Grosso e o Brasil consome cerca de 7% do milho para isso, mas vem crescendo ano a ano. Hoje temos três demandas: proteínas para produção de carnes, segunda a exportação e a terceira etanol. Antes o milho não saia e a indústria comprava quando queria, hoje mudou, e com dólar alto, o produtor exporta”.
Segundo Étore, os preços do milho de curto prazo podem subir um pouco devido a demanda, porém, entrando o milho safrinha, o mercado pode esfriar, caindo naturalmente. “Entra 70 milhões de ton de uma vez só, então, pode esfriar este mercado. Os níveis de preço do milho são firmes, não vejo caindo. Temos bons níveis para a safra verão do ano que vem, entre R$ 48,00 o saco, chegando de repente até R$ 50,00. Isso vai depender do apetite da indústria, mas tem um ponto importante: a indústria de carnes é o maior consumidor do mercado interno. A indústria de carnes em um momento de normalidade, não come milho a R$ 50,00. Hoje temos uma condição devido a exceção da demanda de carne da China, mas em períodos normais, a indústria não consegue pagar esses preços. Ao produtor, cabe aproveitar os preços e fazer vendas gradativas”, finalizou Étore.