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Associados e técnicos participam de webinar sobre atualizações no manejo de mofo branco
20/05/2020
A Copercampos promoveu no dia 19 de maio, mais uma palestra virtual direcionada aos associados e técnicos. O tema “Manejo de Mofo Branco é de interesse de produtores de soja e durante a explanação do Engenheiro Agrônomo e mestre em fitopatologia Ricardo Brustolin, os participantes visualizaram relevantes ações para manejo da doença que causa grandes prejuízos.
Além de Brustolin, o webinar contou com a participação dos Eng. Agrônomos Fabrício Jardim Hennigen e Rogério Júnior Vieira, que apresentaram informações sobre o comportamento da doença na região nesta última safra.
Ricardo Brustolin, apresentou informações sobre utilização de agentes biológicos para controle de mofo branco, assim como controle químico. Segundo ele, a ferramenta é essencial no consórcio – químico e biológico -. “É uma ferramenta para trabalhar integrada, pois ajuda a reduzir o inóculo inicial e com isso há uma menor pressão dos fungos em direção aos fungicidas. O que precisamos é trabalhar mais na pesquisa, pois vemos que quando se tem um capricho no controle químico na parte aérea, a resposta do biológico é maior. Então é necessário caprichar no controle biológico e proteger a planta na época de floração tendo ao longo dos anos um efeito acumulativo. É uma ferramenta que funciona e bem utilizada, integrada ao sistema, é eficiente”, explanou.
O pesquisador respondeu questionamentos sobre utilização de biológicos para controle de doenças de solo, como a macrophomina. Segundo ele, ensaios estão sendo organizados, mas alguns produtos já contam com provas cientificas de eficiência contra fungos de solo.
Para controle de mofo branco, Brustolin ressaltou a necessidade de redução de inóculos, para isso, é preciso evitar soja guaxa, por exemplo. “Evitar espécies hospedeiras. Até a próxima safra é preciso evitar plantas de folhas largas e evitar escleródios na lavoura. Quanto menor é o banco de escleródios, melhor é o manejo lá na frente. Para evitar problemas com mofo, devemos seguir alguns conceitos como utilizar sementes certificadas, realizar a patologia de sementes e realizar TS com qualidade na cobertura e evitar a introdução do fundo na lavoura por meio de máquinas”.
Ricardo Brustolin destacou a importância de posicionar cultivares com melhor arquitetura e população de planta para controle do mofo e menor disseminação da doença. Para elevar a eficiência dos produtos, o agricultor deve ter atenção ao momento de aplicação. “Primeiro é preciso saber o histórico da área. Se tem apotécios no fechamento de entre linhas, o ideal é que no início da flor e pré-fechamento, inicia-se a aplicação. O escleródio começa a germinar quando há umidade no solo no pré-fechamento. É preciso avaliar de acordo com a cultivar. A partir daí segue o intervalo de proteção de cada fungicida de 7 a 12 dias e repetir a aplicação até o final da floração. É preciso avaliar de acordo com a cultivar. Visualizamos que em anos secos na região, houve incidência de mofo branco, então, em anos com mais chuvas, é necessário realizar um manejo de qualidade. A tendência com La Niña na próxima safra é que se chova mais e o produtor deve realizar aplicações com fungicidas potentes no início da floração até o final”.
Com exemplos, Ricardo ressalta que o caminho é proteger as plantas durante toda a floração. “É preciso organizar as estratégias para um manejo eficiente, praticar o manejo integrado. Desde o dossel de plantas, aplicação de qualidade e período de floração. Os fungicidas são eficientes, desde que se chegue o produto no alvo e durante todo o florescimento. Rotação de culturas é essencial para reduzir inóculo. É preciso aprender a conviver com baixo inóculo no solo, pois erradicar é difícil”, finalizou o pesquisador.
Além de Brustolin, o webinar contou com a participação dos Eng. Agrônomos Fabrício Jardim Hennigen e Rogério Júnior Vieira, que apresentaram informações sobre o comportamento da doença na região nesta última safra.
Ricardo Brustolin, apresentou informações sobre utilização de agentes biológicos para controle de mofo branco, assim como controle químico. Segundo ele, a ferramenta é essencial no consórcio – químico e biológico -. “É uma ferramenta para trabalhar integrada, pois ajuda a reduzir o inóculo inicial e com isso há uma menor pressão dos fungos em direção aos fungicidas. O que precisamos é trabalhar mais na pesquisa, pois vemos que quando se tem um capricho no controle químico na parte aérea, a resposta do biológico é maior. Então é necessário caprichar no controle biológico e proteger a planta na época de floração tendo ao longo dos anos um efeito acumulativo. É uma ferramenta que funciona e bem utilizada, integrada ao sistema, é eficiente”, explanou.
O pesquisador respondeu questionamentos sobre utilização de biológicos para controle de doenças de solo, como a macrophomina. Segundo ele, ensaios estão sendo organizados, mas alguns produtos já contam com provas cientificas de eficiência contra fungos de solo.
Para controle de mofo branco, Brustolin ressaltou a necessidade de redução de inóculos, para isso, é preciso evitar soja guaxa, por exemplo. “Evitar espécies hospedeiras. Até a próxima safra é preciso evitar plantas de folhas largas e evitar escleródios na lavoura. Quanto menor é o banco de escleródios, melhor é o manejo lá na frente. Para evitar problemas com mofo, devemos seguir alguns conceitos como utilizar sementes certificadas, realizar a patologia de sementes e realizar TS com qualidade na cobertura e evitar a introdução do fundo na lavoura por meio de máquinas”.
Ricardo Brustolin destacou a importância de posicionar cultivares com melhor arquitetura e população de planta para controle do mofo e menor disseminação da doença. Para elevar a eficiência dos produtos, o agricultor deve ter atenção ao momento de aplicação. “Primeiro é preciso saber o histórico da área. Se tem apotécios no fechamento de entre linhas, o ideal é que no início da flor e pré-fechamento, inicia-se a aplicação. O escleródio começa a germinar quando há umidade no solo no pré-fechamento. É preciso avaliar de acordo com a cultivar. A partir daí segue o intervalo de proteção de cada fungicida de 7 a 12 dias e repetir a aplicação até o final da floração. É preciso avaliar de acordo com a cultivar. Visualizamos que em anos secos na região, houve incidência de mofo branco, então, em anos com mais chuvas, é necessário realizar um manejo de qualidade. A tendência com La Niña na próxima safra é que se chova mais e o produtor deve realizar aplicações com fungicidas potentes no início da floração até o final”.
Com exemplos, Ricardo ressalta que o caminho é proteger as plantas durante toda a floração. “É preciso organizar as estratégias para um manejo eficiente, praticar o manejo integrado. Desde o dossel de plantas, aplicação de qualidade e período de floração. Os fungicidas são eficientes, desde que se chegue o produto no alvo e durante todo o florescimento. Rotação de culturas é essencial para reduzir inóculo. É preciso aprender a conviver com baixo inóculo no solo, pois erradicar é difícil”, finalizou o pesquisador.