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Meteorologista destaca tendência de clima neutro no inverno e La Niña a seguir
05/08/2020
Luiz Renato Lazinski, participou de palestra virtual para associados e equipe técnica da Copercampos.
A Copercampos promoveu em 04 de agosto, palestra sobre “Tendências Climáticas”, com o meteorologista Luiz Renato Lazinski. O encontro para atualizar os associados e técnicos sobre as perspectivas climáticas para a safra de verão contou com a participação do secretário da Copercampos, associado e Eng. Agrônomo Sérgio Antônio Mânica e do Eng. Agrônomo da Copercampos Marcelo Luiz Capelari.
Em sua apresentação, Lazinski ressaltou que a expectativa é de que o clima de neutralidade prevaleça e com isso, a estiagem deve persistir nos próximos meses. “Nós tivemos o frio chegando mais cedo neste ano, típico de clima de La Niña e neutro. Os mapas indicam que até final de setembro, temos chances de geadas. Até meados de setembro é normal ter geadas, mas até final deste mês, temos essa possibilidade. Em ano neutro existe essa possibilidade e não é pequena.
Assim como na temperatura, a precipitação de chuvas também é instável. No inverno e primavera, as chuvas continuam com esta distribuição muito irregular. Devemos ter a ocorrência de veranicos mais prolongados até o final da safra de verão 2020/2021, assim como vimos na safra passada”, explica o meteorologista.
Há uma probabilidade de volta de La Niña a partir da primavera. “Não é uma La Niña de forte intensidade, mas o prognóstico é de que surja nos próximos meses. As informações não são as ideais, pode não ser um clima tão bom para o sul do país, mas deve ser muito bom para o centro-oeste”, comentou.
Lazinski lembrou que a precisão climática está se perdendo com a pandemia. “Nós pegamos dados climáticos com aviões comerciais, e com a pandemia se diminuiu a quantidade de voos e os modelos climáticos não estão tão precisos. Perdemos muitas informações e com essa diminuição de dados de entrada”, explanou ainda.
Na safra passada, o clima foi de neutralidade e alguns produtores enfrentaram desafios e tiveram baixas produtividades. Durante a palestra, Marcelo Capelari e o associado Sérgio Antônio Mânica, ressaltaram a necessidade de se investir em técnicas para manter a água no solo.
Mânica relatou que é preciso ter boa palhada e corrigir o solo para minimizar os efeitos de estiagem. “Com uma boa descompactação de solo e cobertura, além de utilização da agricultura de precisão, você dá condições das plantas extrair a água presente no solo. Outras ações são o escalonamento de plantio e cultivares de épocas diferentes podem minimizar perdas. No ano passado, um ano neutro, tivemos a melhor produtividade na cultura do milho em 35 anos de trabalho na lavoura”, relatou.
A Copercampos promoveu em 04 de agosto, palestra sobre “Tendências Climáticas”, com o meteorologista Luiz Renato Lazinski. O encontro para atualizar os associados e técnicos sobre as perspectivas climáticas para a safra de verão contou com a participação do secretário da Copercampos, associado e Eng. Agrônomo Sérgio Antônio Mânica e do Eng. Agrônomo da Copercampos Marcelo Luiz Capelari.
Em sua apresentação, Lazinski ressaltou que a expectativa é de que o clima de neutralidade prevaleça e com isso, a estiagem deve persistir nos próximos meses. “Nós tivemos o frio chegando mais cedo neste ano, típico de clima de La Niña e neutro. Os mapas indicam que até final de setembro, temos chances de geadas. Até meados de setembro é normal ter geadas, mas até final deste mês, temos essa possibilidade. Em ano neutro existe essa possibilidade e não é pequena.
Assim como na temperatura, a precipitação de chuvas também é instável. No inverno e primavera, as chuvas continuam com esta distribuição muito irregular. Devemos ter a ocorrência de veranicos mais prolongados até o final da safra de verão 2020/2021, assim como vimos na safra passada”, explica o meteorologista.
Há uma probabilidade de volta de La Niña a partir da primavera. “Não é uma La Niña de forte intensidade, mas o prognóstico é de que surja nos próximos meses. As informações não são as ideais, pode não ser um clima tão bom para o sul do país, mas deve ser muito bom para o centro-oeste”, comentou.
Lazinski lembrou que a precisão climática está se perdendo com a pandemia. “Nós pegamos dados climáticos com aviões comerciais, e com a pandemia se diminuiu a quantidade de voos e os modelos climáticos não estão tão precisos. Perdemos muitas informações e com essa diminuição de dados de entrada”, explanou ainda.
Na safra passada, o clima foi de neutralidade e alguns produtores enfrentaram desafios e tiveram baixas produtividades. Durante a palestra, Marcelo Capelari e o associado Sérgio Antônio Mânica, ressaltaram a necessidade de se investir em técnicas para manter a água no solo.
Mânica relatou que é preciso ter boa palhada e corrigir o solo para minimizar os efeitos de estiagem. “Com uma boa descompactação de solo e cobertura, além de utilização da agricultura de precisão, você dá condições das plantas extrair a água presente no solo. Outras ações são o escalonamento de plantio e cultivares de épocas diferentes podem minimizar perdas. No ano passado, um ano neutro, tivemos a melhor produtividade na cultura do milho em 35 anos de trabalho na lavoura”, relatou.