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Preço do milho firme - Copercampos e StoneX promovem palestra
16/09/2020
A Copercampos realizou a sua 17ª palestra on-line aos associados no dia 15 de setembro, sobre Fundamentos do Mercado de Grãos, com o consultor em gerenciamento de riscos da StoneX, Leonardo Martini.
Durante sua apresentação sobre o mercado de soja, Leonardo repassou informações sobre a safra dos Estados Unidos da América. Segundo ele, a safra que está em pleno desenvolvimento apresenta uma recuperação de área e produção. A colheita deve iniciar nos próximos 15 dias e o que se visualiza é mais um capitulo da guerra comercial EUA x China, com o Presidente Donald Trump em plena campanha de reeleição, batendo de frente com os chineses. Outro destaque é recuperação dos preços da soja na bolsa de Chicago.
O consultor destacou ainda a busca por soja pela China. Segundo dados da Stonex, há uma recuperação do rebanho suíno do país e com isso, há aumento do consumo de farelo de soja e de milho. “A China está importando matrizes da França buscando recompor o plantel e com isso, há um maior aumento do consumo de farelo e milho. A guerra comercial ainda é duvidosa, pois a China não cumpre o que prometeu comprar dos EUA. Vemos que a China acelerou a importação de soja do Brasil nos últimos meses e isso pode ser ainda maior nos próximos anos com a recomposição total do rebanho de suínos e melhoria da sanidade de produção no país”, explicou.
Sobre o momento Brasil, Leonardo ressaltou que a produção foi recorde apesar da quebra no Rio Grande do Sul e com o dólar alto, os preços atingiram valores recordes no mercado interno e com isso, a inflação começa a preocupar. O ano foi excelente para o produtor tanto em preço como produtividade.
Para a safra 2020/2021, a estimativa da StoneX de produção de soja brasileira é de 132,6 milhões de toneladas em quase 38 milhões de hectares. “Nossas exportações continuam aceleradas e até agosto fechou em 75 milhões de toneladas e devemos fechar setembro com mais de 79,4 milhões de ton., faltando ainda três meses para performar os 81 milhões de toneladas que a StoneX projeta para o ano. Vai manter o preço da soja extremamente fortalecido até o final do ano porque já estamos com quase 100% da safra comercializada”, ressaltou Leonardo.
A comercialização da safra 2020/2021 também chama a atenção. Segundo Leonardo, 48% da produção estimada já está vendida. “Tudo isso foi motivado pelo cenário de preços que vimos. O Paraná, por exemplo, já comercializou 41%, chegando próximo aos números do MS - Santa Catarina 35% -. É o maior valor da soja visto nos últimos anos e em ano de safra cheia nunca vimos estes valores”.
Milho – Nos EUA, a produção de milho deve ser menor do que a estimada, com 10 milhões de ton. de redução, mas ainda acima da produção da safra passada. Já no Brasil, as exportações devem atingir 33 milhões de ton., segundo a StoneX.
De acordo com Leonardo Martini, cenário brasileiro é bastante incerto. “Preços do cereal batendo na margem dos frangos que seguem aumentando alojamento. A inflação pode começar a incomodar, o que pode jogar dólar para baixo, reduzindo paridade de exportação das carnes, mas não necessariamente das commodities. O mercado doméstico de proteínas deve sofrer ainda mais no primeiro trimestre do próximo ano com a retirada do auxilio emergencial (que já foi reduzido). Destacamos ainda que a demanda de milho está muito aquecida na Ásia e isso vai manter preço internacional elevado. Prêmios e preços devem seguir firmes até a safrinha do ano que vem”, finalizou.
Durante sua apresentação sobre o mercado de soja, Leonardo repassou informações sobre a safra dos Estados Unidos da América. Segundo ele, a safra que está em pleno desenvolvimento apresenta uma recuperação de área e produção. A colheita deve iniciar nos próximos 15 dias e o que se visualiza é mais um capitulo da guerra comercial EUA x China, com o Presidente Donald Trump em plena campanha de reeleição, batendo de frente com os chineses. Outro destaque é recuperação dos preços da soja na bolsa de Chicago.
O consultor destacou ainda a busca por soja pela China. Segundo dados da Stonex, há uma recuperação do rebanho suíno do país e com isso, há aumento do consumo de farelo de soja e de milho. “A China está importando matrizes da França buscando recompor o plantel e com isso, há um maior aumento do consumo de farelo e milho. A guerra comercial ainda é duvidosa, pois a China não cumpre o que prometeu comprar dos EUA. Vemos que a China acelerou a importação de soja do Brasil nos últimos meses e isso pode ser ainda maior nos próximos anos com a recomposição total do rebanho de suínos e melhoria da sanidade de produção no país”, explicou.
Sobre o momento Brasil, Leonardo ressaltou que a produção foi recorde apesar da quebra no Rio Grande do Sul e com o dólar alto, os preços atingiram valores recordes no mercado interno e com isso, a inflação começa a preocupar. O ano foi excelente para o produtor tanto em preço como produtividade.
Para a safra 2020/2021, a estimativa da StoneX de produção de soja brasileira é de 132,6 milhões de toneladas em quase 38 milhões de hectares. “Nossas exportações continuam aceleradas e até agosto fechou em 75 milhões de toneladas e devemos fechar setembro com mais de 79,4 milhões de ton., faltando ainda três meses para performar os 81 milhões de toneladas que a StoneX projeta para o ano. Vai manter o preço da soja extremamente fortalecido até o final do ano porque já estamos com quase 100% da safra comercializada”, ressaltou Leonardo.
A comercialização da safra 2020/2021 também chama a atenção. Segundo Leonardo, 48% da produção estimada já está vendida. “Tudo isso foi motivado pelo cenário de preços que vimos. O Paraná, por exemplo, já comercializou 41%, chegando próximo aos números do MS - Santa Catarina 35% -. É o maior valor da soja visto nos últimos anos e em ano de safra cheia nunca vimos estes valores”.
Milho – Nos EUA, a produção de milho deve ser menor do que a estimada, com 10 milhões de ton. de redução, mas ainda acima da produção da safra passada. Já no Brasil, as exportações devem atingir 33 milhões de ton., segundo a StoneX.
De acordo com Leonardo Martini, cenário brasileiro é bastante incerto. “Preços do cereal batendo na margem dos frangos que seguem aumentando alojamento. A inflação pode começar a incomodar, o que pode jogar dólar para baixo, reduzindo paridade de exportação das carnes, mas não necessariamente das commodities. O mercado doméstico de proteínas deve sofrer ainda mais no primeiro trimestre do próximo ano com a retirada do auxilio emergencial (que já foi reduzido). Destacamos ainda que a demanda de milho está muito aquecida na Ásia e isso vai manter preço internacional elevado. Prêmios e preços devem seguir firmes até a safrinha do ano que vem”, finalizou.