NOTÍCIAS
Artigo - Identificação e controle de Influenza em suínos
13/07/2021
Por Thiago Blogoslawski – Médico Veterinário da Copercampos
A influenza suína é uma doença infecciosa aguda do trato respiratório que cursa com alta morbidade e baixa mortalidade. É uma zoonose causada pelo vírus de influenza A e está amplamente disseminada no mundo.
Ocorre comumente como uma doença que afeta rebanhos, não obedecendo as estações do ano. A transmissão do vírus se dá diretamente de suíno para suíno ou através de pessoas contaminadas, que transmite o vírus através de espirros, tosses ou até mesmo pelo contato com os animais sem lavar as mãos. No Brasil ocorre com maior frequência, na creche, com os sinais respiratórios provocados pela associação entre Influenza e Haemophilus parasuis.
Os suínos podem se infectar com vários subtipos virais, originários de diferentes espécies como humana, aviaria e suína. Os animais são considerados portadores dos subtipos A/H1N1, A/H3N2 e A/H1N2 e além desses o H1N1pdm09 também está presente nos animais.
Os animais acometidos pela influenza apresentam febre (40,5-41,5°C), anorexia, prostração, dificuldade respiratória, espirros, tosse, conjuntivite e descarga nasal. O período de incubação pode variar de 2 a 7 dias e a recuperação dos animais ocorre entre 4 a 6 dias. Além disso outros fatores estão associados com a infecção do vírus nos planteis de suínos são as perdas zootécnicas, como diminuição do ganho de peso diário (GPD), mais dias para chegar ao peso de abate e perdas reprodutivas. Com isso tem as infecções secundárias que causam alta na mortalidade e o aumento de uso de antibióticos.
A confirmação do surto pode ser feita pelo isolamento de vírus de secreções nasais ou pulmonares, através da coleta de material como swab nasal e de lesões encontradas nos pulmões dos animais, estas amostras devem ser coletadas até 7 dias após o início dos sinais clínicos período em que ainda existe excreção viral.
Alguns controles e medidas devem ser tomados, como o uso de medidas terapêuticas baseiam-se no uso de expectorantes e antibióticos para combater as infecções secundarias, o uso de anti-inflamatórios na água durante um surto auxilia na redução da febre e outros sinais clínicos, além da mortalidade. A restrição da entrada de pessoas com sintomas de resfriados e a vacinação contra a influenza, além de lavar sempre mãos com água e sabão e se possível o uso de álcool em gel 70% e máscara durante o trabalho. Fazer a ventilação higiênica nas pocilgas várias vezes ao dia tem ajudado na baixa da pressão viral dentro do barracão e na renovação de ar.
Dentre estas medidas estamos orientando nossos cooperados a utilizarem os atomizadores para realizar a nebulização dentro das pocilgas com produtos específicos para controle viral, isto tem auxiliado muito no controle e na diminuição da pressão viral. Em casos mais graves utilizamos de 10 a 15 dias consecutivos e após a diminuição dos sintomas três vezes na semana.
Hoje a Influenza Suína é uma questão de controle não só no Brasil mais em todo o mundo e tem gerado grandes perdas tanto econômicas quanto sanitárias, devemos todos tomar as devidas precauções para um efetivo controle.
A influenza suína é uma doença infecciosa aguda do trato respiratório que cursa com alta morbidade e baixa mortalidade. É uma zoonose causada pelo vírus de influenza A e está amplamente disseminada no mundo.
Ocorre comumente como uma doença que afeta rebanhos, não obedecendo as estações do ano. A transmissão do vírus se dá diretamente de suíno para suíno ou através de pessoas contaminadas, que transmite o vírus através de espirros, tosses ou até mesmo pelo contato com os animais sem lavar as mãos. No Brasil ocorre com maior frequência, na creche, com os sinais respiratórios provocados pela associação entre Influenza e Haemophilus parasuis.
Os suínos podem se infectar com vários subtipos virais, originários de diferentes espécies como humana, aviaria e suína. Os animais são considerados portadores dos subtipos A/H1N1, A/H3N2 e A/H1N2 e além desses o H1N1pdm09 também está presente nos animais.
Os animais acometidos pela influenza apresentam febre (40,5-41,5°C), anorexia, prostração, dificuldade respiratória, espirros, tosse, conjuntivite e descarga nasal. O período de incubação pode variar de 2 a 7 dias e a recuperação dos animais ocorre entre 4 a 6 dias. Além disso outros fatores estão associados com a infecção do vírus nos planteis de suínos são as perdas zootécnicas, como diminuição do ganho de peso diário (GPD), mais dias para chegar ao peso de abate e perdas reprodutivas. Com isso tem as infecções secundárias que causam alta na mortalidade e o aumento de uso de antibióticos.
A confirmação do surto pode ser feita pelo isolamento de vírus de secreções nasais ou pulmonares, através da coleta de material como swab nasal e de lesões encontradas nos pulmões dos animais, estas amostras devem ser coletadas até 7 dias após o início dos sinais clínicos período em que ainda existe excreção viral.
Alguns controles e medidas devem ser tomados, como o uso de medidas terapêuticas baseiam-se no uso de expectorantes e antibióticos para combater as infecções secundarias, o uso de anti-inflamatórios na água durante um surto auxilia na redução da febre e outros sinais clínicos, além da mortalidade. A restrição da entrada de pessoas com sintomas de resfriados e a vacinação contra a influenza, além de lavar sempre mãos com água e sabão e se possível o uso de álcool em gel 70% e máscara durante o trabalho. Fazer a ventilação higiênica nas pocilgas várias vezes ao dia tem ajudado na baixa da pressão viral dentro do barracão e na renovação de ar.
Dentre estas medidas estamos orientando nossos cooperados a utilizarem os atomizadores para realizar a nebulização dentro das pocilgas com produtos específicos para controle viral, isto tem auxiliado muito no controle e na diminuição da pressão viral. Em casos mais graves utilizamos de 10 a 15 dias consecutivos e após a diminuição dos sintomas três vezes na semana.
Hoje a Influenza Suína é uma questão de controle não só no Brasil mais em todo o mundo e tem gerado grandes perdas tanto econômicas quanto sanitárias, devemos todos tomar as devidas precauções para um efetivo controle.