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Copercampos e Embrapa Trigo desenvolvem projeto para qualificar o manejo de solo em Santa Catarina
04/05/2023
Diagnóstico está sendo realizado em 12 talhões em propriedades de associados da Copercampos.
Uma parceria entre a Embrapa Trigo e a Copercampos vai gerar estratégias para qualificar o manejo do solo na produção rural na região do planalto serrano de Santa Catarina. A fase de diagnóstico iniciou no final de março, com ações previstas até 2026.
Um grupo formado por técnicos das Embrapa Trigo e da Copercampos está percorrendo propriedades rurais em cinco municípios na região do planalto serrano de Santa Catarina. O objetivo é coletar amostras de solo para fazer o diagnóstico físico e químico das áreas: “As coletas permitem avaliar fatores relacionados aos processos de degradação física e química do solo, tais como, erosão hídrica, compactação, níveis de fertilidade e matéria orgânica no perfil do solo. Após a análise conjunta das informações levantadas a campo e dos resultados analíticos obtidos em laboratório, serão selecionados os indicadores que melhor descrevem a qualidade do solo”, conta o pesquisador André Amaral. Ele destaca que “baseado no diagnóstico, as informações servirão para propor estratégias para a melhoria do solo e do modelo de produção, visando o incremento de produtividade, além da mitigação e prevenção da degradação física e química do solo”.
O projeto intitulado “Inovações tecnológicas para mitigar e prevenir a degradação físico-química de solos submetidos ao Plantio Direto no cultivo de espécies anuais na região fisiográfica do Planalto Serrano do Estado de Santa Catarina” pretende promover a conversão do Plantio Direto em Sistema Plantio Direto. O Plantio Direto, introduzido na Região Sul há mais de 50 anos, é uma técnica alternativa de preparo reduzido do solo, especialmente no cultivo de grãos, onde acreditava-se que o uso de trigo ou aveia no inverno e soja no verão seria suficiente para manter as propriedades físicas e químicas do solo. Contudo, com o passar dos anos o monocultivo de soja em sequência a culturas de inverno ou ao pousio, associado ao uso intensivo de corretivos e adubos na superfície, levaram à degradação do solo. Como alternativa, a pesquisa gerou conhecimentos que aprimoram a técnica compondo o Sistema Plantio Direto, que é conceituado como a conjugação de práticas conservacionistas destinadas ao manejo de sistemas agrícolas produtivos, envolvendo erradicação da queima dos restos de cultura; mobilização de solo restrita à linha de semeadura; manutenção dos restos de cultura; diversificação de espécies; processo colher-semear, mantendo o solo permanentemente coberto, entre outras, adaptadas às realidades regionais.
Os 12 talhões serão monitorados até outubro de 2026. Após a fase de diagnóstico, os resultados vão servir de apoio para a capacitação de agentes multiplicadores, como a assistência técnica da cooperativa ou lideranças do setor produtivo, com a meta de desencadear o redesenho de modelos de produção associado à implementação de práticas de natureza mecânica e química, que propicie melhoria do solo e gere incremento médio de produtividade.
De acordo com o Gerente de Assistência Técnica da Copercampos, o engenheiro agrônomo Fabrício Jardim Hennigen, a coleta de amostras de solo é o primeiro passo para execução do projeto. “Estaremos desenvolvendo este projeto inicial em 12 propriedades de associados da Copercampos, a fim de avaliar as características físicas e químicas do solo, em uma metodologia desenvolvida pela Embrapa para estimular a agricultura sustentável com o resgate da adoção do sistema de plantio direto na palha, gerando receitas em produtividade e também viabilizando o ingresso dos associados no mercado de crédito de carbono”, ressalta Fabrício.
Uma parceria entre a Embrapa Trigo e a Copercampos vai gerar estratégias para qualificar o manejo do solo na produção rural na região do planalto serrano de Santa Catarina. A fase de diagnóstico iniciou no final de março, com ações previstas até 2026.
Um grupo formado por técnicos das Embrapa Trigo e da Copercampos está percorrendo propriedades rurais em cinco municípios na região do planalto serrano de Santa Catarina. O objetivo é coletar amostras de solo para fazer o diagnóstico físico e químico das áreas: “As coletas permitem avaliar fatores relacionados aos processos de degradação física e química do solo, tais como, erosão hídrica, compactação, níveis de fertilidade e matéria orgânica no perfil do solo. Após a análise conjunta das informações levantadas a campo e dos resultados analíticos obtidos em laboratório, serão selecionados os indicadores que melhor descrevem a qualidade do solo”, conta o pesquisador André Amaral. Ele destaca que “baseado no diagnóstico, as informações servirão para propor estratégias para a melhoria do solo e do modelo de produção, visando o incremento de produtividade, além da mitigação e prevenção da degradação física e química do solo”.
O projeto intitulado “Inovações tecnológicas para mitigar e prevenir a degradação físico-química de solos submetidos ao Plantio Direto no cultivo de espécies anuais na região fisiográfica do Planalto Serrano do Estado de Santa Catarina” pretende promover a conversão do Plantio Direto em Sistema Plantio Direto. O Plantio Direto, introduzido na Região Sul há mais de 50 anos, é uma técnica alternativa de preparo reduzido do solo, especialmente no cultivo de grãos, onde acreditava-se que o uso de trigo ou aveia no inverno e soja no verão seria suficiente para manter as propriedades físicas e químicas do solo. Contudo, com o passar dos anos o monocultivo de soja em sequência a culturas de inverno ou ao pousio, associado ao uso intensivo de corretivos e adubos na superfície, levaram à degradação do solo. Como alternativa, a pesquisa gerou conhecimentos que aprimoram a técnica compondo o Sistema Plantio Direto, que é conceituado como a conjugação de práticas conservacionistas destinadas ao manejo de sistemas agrícolas produtivos, envolvendo erradicação da queima dos restos de cultura; mobilização de solo restrita à linha de semeadura; manutenção dos restos de cultura; diversificação de espécies; processo colher-semear, mantendo o solo permanentemente coberto, entre outras, adaptadas às realidades regionais.
Os 12 talhões serão monitorados até outubro de 2026. Após a fase de diagnóstico, os resultados vão servir de apoio para a capacitação de agentes multiplicadores, como a assistência técnica da cooperativa ou lideranças do setor produtivo, com a meta de desencadear o redesenho de modelos de produção associado à implementação de práticas de natureza mecânica e química, que propicie melhoria do solo e gere incremento médio de produtividade.
De acordo com o Gerente de Assistência Técnica da Copercampos, o engenheiro agrônomo Fabrício Jardim Hennigen, a coleta de amostras de solo é o primeiro passo para execução do projeto. “Estaremos desenvolvendo este projeto inicial em 12 propriedades de associados da Copercampos, a fim de avaliar as características físicas e químicas do solo, em uma metodologia desenvolvida pela Embrapa para estimular a agricultura sustentável com o resgate da adoção do sistema de plantio direto na palha, gerando receitas em produtividade e também viabilizando o ingresso dos associados no mercado de crédito de carbono”, ressalta Fabrício.