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Ocesc tem novo superintendente
03/10/2012
Criação da lei estadual do cooperativismo catarinense, representação política do sistema e o aperfeiçoamento da gestão das cooperativas são metas do novo superintendente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), Neivo Luiz Panho.
O dirigente tem 25 anos de experiência no cooperativismo, é contador formado pela Fundeste em 1987 e especialista em auditoria, perícia, planejamento tributário, controladoria, finanças e gestão empresarial. Tem 50 anos de idade e é natural de Caxambu do Sul, atualmente Planalto Alegre. Neivo foi auditor independente do Instituto Técnico das Cooperativas (ITEC), sócio da Linear Auditores Independentes, executivo de cooperativas e consultor na área de gestão e implantação de controles internos.
Panho substitui outro experiente cooperativista, Geci Pungan, que anteriormente acumulava as superintendências da Ocesc e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC). Agora, Pungan se dedicará exclusivamente ao Sescoop, atendendo a uma diretriz do presidente do sistema Ocesc/Sescoop, Marcos Antonio Zordan.
Haverá alguma mudança na condução da OCESC a partir de agora?
Neivo Luiz Panho – A mudança será na divisão de tarefas administrativas e políticas. Os trabalhos continuarão sendo executados da forma que estão atualmente. Não haverá nenhuma ação que possa comprometer o nível de trabalho atual. Esperamos estar mais perto das cooperativas pela disponibilidade de tempo que teremos e pelas eventuais necessidades das mesmas.
Quais os resultados esperados com a separação das áreas SESCOOP e OCESC?
Panho – Pretendo contribuir com minha experiência de 25 anos no sistema cooperativo na solução de demandas das mais diversas áreas. Ao longo do tempo as atribuições do SESCOOP/SC e da OCESC foram se avolumando de tal forma que uma única pessoa não conseguia atender a todas as demandas com a necessária supervisão. Com a segregação das funções, esperamos dar uma resposta mais rápida às diversas demandas advindas das cooperativas filiadas.
A partir de agora a OCESC terá novos compromissos com a representação política do sistema?
Panho – Embora ainda não esteja definido por parte do conselho de administração, deverá haver uma maior disponibilidade de tempo para atuação junto às entidades que tenham um relacionamento mais próximo e sejam de interesse do sistema.
Na sua opinião, quais devem ser as prioridades do sistema cooperativista na atual conjuntura?
Panho – Eu diria que não existem prioridades, existem ações permanentes e outras que são circunstanciais e dependem de diversos fatores de mercado e amplitude dos próprios negócios. De forma geral diria que a prioridade é a EDUCAÇÃO COOPERATIVISTA e GESTÃO OPERACIONAL (AUTOGESTÃO).
Em que estágio se encontram as articulações para a criação da lei estadual do cooperativismo catarinense?
Panho – A minuta da lei foi elaborada pela equipe da Assembleia Legislativa com a participação da assessoria parlamentar disponibilizada pela OCESC. Foi encaminhada no final de agosto de 2012 para os presidentes das cooperativas minuta da lei para análise e contribuições finais. Estima-se que possa ir para plenário até o final de 2012.
Na esfera federal, o congresso ainda não votou a lei geral das cooperativas, em discussão há quase 15 anos. A que se deve isso?
Panho – Aparentemente não foi definida como prioritária a mudança do marco regulatório das cooperativas pelo congresso nacional. Apesar de ser de 1971 a lei preserva boas diretrizes de forma que não é imperativo a revisão para que as cooperativas desempenhem bem seu papel junto ao quadro de cooperados.
A tendência de unificação de cooperativas, mediante fusão ou incorporação, deve permanecer no próximo ano?
Panho – A tendência de combinação de negócios entre cooperativas deve continuar de forma permanente. Existem setores da economia mais suscetíveis à aglutinação em razão da necessidade de escala e margens de lucro decrescente.
Quais os ramos que estão tendo melhor desempenho em 2012?
Panho – As cooperativas em geral estão passando por um bom momento. O mesmo não ocorre para as cooperativas que industrializam carnes que enfrentam um aumento dos seus custos de produção e tem dificuldade de repassar para os preços. Temos alguns ramos que se destacam, como crédito, agropecuária, transporte, consumo, infraestrutura e saúde.
Fonte: MB Comunicação
O dirigente tem 25 anos de experiência no cooperativismo, é contador formado pela Fundeste em 1987 e especialista em auditoria, perícia, planejamento tributário, controladoria, finanças e gestão empresarial. Tem 50 anos de idade e é natural de Caxambu do Sul, atualmente Planalto Alegre. Neivo foi auditor independente do Instituto Técnico das Cooperativas (ITEC), sócio da Linear Auditores Independentes, executivo de cooperativas e consultor na área de gestão e implantação de controles internos.
Panho substitui outro experiente cooperativista, Geci Pungan, que anteriormente acumulava as superintendências da Ocesc e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC). Agora, Pungan se dedicará exclusivamente ao Sescoop, atendendo a uma diretriz do presidente do sistema Ocesc/Sescoop, Marcos Antonio Zordan.
Haverá alguma mudança na condução da OCESC a partir de agora?
Neivo Luiz Panho – A mudança será na divisão de tarefas administrativas e políticas. Os trabalhos continuarão sendo executados da forma que estão atualmente. Não haverá nenhuma ação que possa comprometer o nível de trabalho atual. Esperamos estar mais perto das cooperativas pela disponibilidade de tempo que teremos e pelas eventuais necessidades das mesmas.
Quais os resultados esperados com a separação das áreas SESCOOP e OCESC?
Panho – Pretendo contribuir com minha experiência de 25 anos no sistema cooperativo na solução de demandas das mais diversas áreas. Ao longo do tempo as atribuições do SESCOOP/SC e da OCESC foram se avolumando de tal forma que uma única pessoa não conseguia atender a todas as demandas com a necessária supervisão. Com a segregação das funções, esperamos dar uma resposta mais rápida às diversas demandas advindas das cooperativas filiadas.
A partir de agora a OCESC terá novos compromissos com a representação política do sistema?
Panho – Embora ainda não esteja definido por parte do conselho de administração, deverá haver uma maior disponibilidade de tempo para atuação junto às entidades que tenham um relacionamento mais próximo e sejam de interesse do sistema.
Na sua opinião, quais devem ser as prioridades do sistema cooperativista na atual conjuntura?
Panho – Eu diria que não existem prioridades, existem ações permanentes e outras que são circunstanciais e dependem de diversos fatores de mercado e amplitude dos próprios negócios. De forma geral diria que a prioridade é a EDUCAÇÃO COOPERATIVISTA e GESTÃO OPERACIONAL (AUTOGESTÃO).
Em que estágio se encontram as articulações para a criação da lei estadual do cooperativismo catarinense?
Panho – A minuta da lei foi elaborada pela equipe da Assembleia Legislativa com a participação da assessoria parlamentar disponibilizada pela OCESC. Foi encaminhada no final de agosto de 2012 para os presidentes das cooperativas minuta da lei para análise e contribuições finais. Estima-se que possa ir para plenário até o final de 2012.
Na esfera federal, o congresso ainda não votou a lei geral das cooperativas, em discussão há quase 15 anos. A que se deve isso?
Panho – Aparentemente não foi definida como prioritária a mudança do marco regulatório das cooperativas pelo congresso nacional. Apesar de ser de 1971 a lei preserva boas diretrizes de forma que não é imperativo a revisão para que as cooperativas desempenhem bem seu papel junto ao quadro de cooperados.
A tendência de unificação de cooperativas, mediante fusão ou incorporação, deve permanecer no próximo ano?
Panho – A tendência de combinação de negócios entre cooperativas deve continuar de forma permanente. Existem setores da economia mais suscetíveis à aglutinação em razão da necessidade de escala e margens de lucro decrescente.
Quais os ramos que estão tendo melhor desempenho em 2012?
Panho – As cooperativas em geral estão passando por um bom momento. O mesmo não ocorre para as cooperativas que industrializam carnes que enfrentam um aumento dos seus custos de produção e tem dificuldade de repassar para os preços. Temos alguns ramos que se destacam, como crédito, agropecuária, transporte, consumo, infraestrutura e saúde.
Fonte: MB Comunicação