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Diretor Executivo da Copercampos participa de debate em Brasília sobre Culturas de Inverno
05/12/2014
Foi realizada no dia 24 de novembro a 44ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Culturas de Inverno. A reunião realizada na sede da OCB, em Brasília, contou com a presença dos diretores da ACEBRA Vicente Barbiero e Roberto Queiroga. O Diretor Executivo da Copercampos, Clebi Renato Dias, também participou do encontro
O presidente da Câmara Setorial das Culturas de Inverno, Flávio Turra, abriu o debate e o secretário, Ayrton Jun, sugeriu que os membros se espelhassem no exemplo de outras câmaras e se unissem mais. “Existem câmaras que criaram um fundo para a cadeia ou que se reúnem antes da reunião oficial para debater os temas e só apresentam os resultados. Isso fortalece muito”, afirmou Jun. Roberto Queiroga garantiu que esta é uma ótima ideia. “Algumas câmaras criaram espécies de institutos à parte do âmbito da cadeia para ter maior liberdade. Porque, como câmara, temos que ter alguns cuidados, afinal somos um órgão consultivo do ministro. A ideia vale para todas as câmaras”, garantiu Queiroga.
O representante da Conab, Paulo Magno, fez a avaliação do mercado. Segundo Magno, na contagem mundial dos quatro principais grãos (milho, arroz, soja e trigo), a produção de trigo equivale a 29%. No Brasil, esse montante equivale a 3,8%. “Vemos que da produção nacional, 91% é de milho e soja”, assegurou. Oscilações fortes de produção mundial têm levado a um movimento de estoques de trigo bastante significativo. “A última estimativa do USDA prevê 713 milhões de toneladas de consumo mundial de trigo. Isso elevou o estoque de passagem, pois está forçando uma queda de preços.”
Até o momento, a Conab realizou oito leilões de Pepro, com oferta de 1,25 milhão de toneladas, das quais foram vendidas 712 mil toneladas. Em relação ao Pepro e ao PEP, Roberto Queiroga afirmou que o programa não está atingindo resultados satisfatórios. “Os leilões estão com baixa adesão e acho que isso reflete como esse programa não está conseguindo atingir todo o potencial que ele poderia. Isso se deve porque alguns agentes da cadeia como, por exemplo, os cerealistas, que estão fora do PEPRO”, alertou. Queiroga afirmou que está sendo proposta na Secretaria de Politicas Agrícola uma medida para que as cerealistas, por meio de uma procuração, possam operar para seus clientes. “Os produtores não estão indo atrás do programa e isso pode estar sendo o causador da baixa adesão nos leilões.”
Seguindo a pauta, Flávio Turra, apresentou as propostas de políticas públicas para a triticultura nacional, referentes à safra 2015. Foram elaboradas sugestões envolvendo apoio à comercialização e preços mínimos; salvaguardas às importações de trigo; qualidade; vigilância sanitária; legislação de cabotagem; financiamento de custeio; seguro de produção; tributação; atividades de suporte à produção do trigo e propostas relacionadas à aveia, cevada, triticale e centeio.
Durante a reunião foi anunciado que o PEP será restruturado. “A CGU recomendou que a Conab adotasse critérios de fiscalização para melhorar o instrumento. Ele não foi suspenso”, garantiu a representante do Ministério da Fazenda. Queiroga assegurou que cabe à Câmara de Culturas de Inverno se manifestar com mais firmeza sobre este tema. “Precisamos de um capítulo específico ou de um documento exclusivo pedindo para que a Conab ou o MAPA se pronunciar urgentemente sobre a volta do instrumento.” Acontecerão algumas mudanças e a promessa é que o instrumento volte em meados de fevereiro de 2015. Além disso, também foi sinalizado de que a Acebra poderá ser incluída no Pepro. A Acebra por sua vez irá acompanhar e possivelmente por meio de grupo de trabalho.
Esta foi a última reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Culturas de Inverno em 2014. Segundo o MAPA, há a intenção por parte do Ministério de retomar o PEP como instrumento de comercialização da safra. Quanto ao PEPRO para as cerealistas, o assunto será debatido internamente para se buscar uma solução jurídica ao tema.
O presidente da Câmara Setorial das Culturas de Inverno, Flávio Turra, abriu o debate e o secretário, Ayrton Jun, sugeriu que os membros se espelhassem no exemplo de outras câmaras e se unissem mais. “Existem câmaras que criaram um fundo para a cadeia ou que se reúnem antes da reunião oficial para debater os temas e só apresentam os resultados. Isso fortalece muito”, afirmou Jun. Roberto Queiroga garantiu que esta é uma ótima ideia. “Algumas câmaras criaram espécies de institutos à parte do âmbito da cadeia para ter maior liberdade. Porque, como câmara, temos que ter alguns cuidados, afinal somos um órgão consultivo do ministro. A ideia vale para todas as câmaras”, garantiu Queiroga.
O representante da Conab, Paulo Magno, fez a avaliação do mercado. Segundo Magno, na contagem mundial dos quatro principais grãos (milho, arroz, soja e trigo), a produção de trigo equivale a 29%. No Brasil, esse montante equivale a 3,8%. “Vemos que da produção nacional, 91% é de milho e soja”, assegurou. Oscilações fortes de produção mundial têm levado a um movimento de estoques de trigo bastante significativo. “A última estimativa do USDA prevê 713 milhões de toneladas de consumo mundial de trigo. Isso elevou o estoque de passagem, pois está forçando uma queda de preços.”
Até o momento, a Conab realizou oito leilões de Pepro, com oferta de 1,25 milhão de toneladas, das quais foram vendidas 712 mil toneladas. Em relação ao Pepro e ao PEP, Roberto Queiroga afirmou que o programa não está atingindo resultados satisfatórios. “Os leilões estão com baixa adesão e acho que isso reflete como esse programa não está conseguindo atingir todo o potencial que ele poderia. Isso se deve porque alguns agentes da cadeia como, por exemplo, os cerealistas, que estão fora do PEPRO”, alertou. Queiroga afirmou que está sendo proposta na Secretaria de Politicas Agrícola uma medida para que as cerealistas, por meio de uma procuração, possam operar para seus clientes. “Os produtores não estão indo atrás do programa e isso pode estar sendo o causador da baixa adesão nos leilões.”
Seguindo a pauta, Flávio Turra, apresentou as propostas de políticas públicas para a triticultura nacional, referentes à safra 2015. Foram elaboradas sugestões envolvendo apoio à comercialização e preços mínimos; salvaguardas às importações de trigo; qualidade; vigilância sanitária; legislação de cabotagem; financiamento de custeio; seguro de produção; tributação; atividades de suporte à produção do trigo e propostas relacionadas à aveia, cevada, triticale e centeio.
Durante a reunião foi anunciado que o PEP será restruturado. “A CGU recomendou que a Conab adotasse critérios de fiscalização para melhorar o instrumento. Ele não foi suspenso”, garantiu a representante do Ministério da Fazenda. Queiroga assegurou que cabe à Câmara de Culturas de Inverno se manifestar com mais firmeza sobre este tema. “Precisamos de um capítulo específico ou de um documento exclusivo pedindo para que a Conab ou o MAPA se pronunciar urgentemente sobre a volta do instrumento.” Acontecerão algumas mudanças e a promessa é que o instrumento volte em meados de fevereiro de 2015. Além disso, também foi sinalizado de que a Acebra poderá ser incluída no Pepro. A Acebra por sua vez irá acompanhar e possivelmente por meio de grupo de trabalho.
Esta foi a última reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Culturas de Inverno em 2014. Segundo o MAPA, há a intenção por parte do Ministério de retomar o PEP como instrumento de comercialização da safra. Quanto ao PEPRO para as cerealistas, o assunto será debatido internamente para se buscar uma solução jurídica ao tema.